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Coronavírus

Áustria confirma vacinação obrigatória a partir de fevereiro

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É o primeiro país europeu a tornar a vacinação contra a covid-19 obrigatória. Plano do governo do chanceler conservador Karl Nehammer prevê multas de até 3.600 euros para adultos que recusarem imunizantes

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-01-16T20:15:00.000Z

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O governo da Áustria anunciou neste domingo (16/01) que a vacinação obrigatória contra a covid-19 será aplicada no país a partir de 1º fevereiro.

Ao apresentar a versão final de um projeto de lei, o chanceler da Áustria, Karl Nehammer, afirmou que o plano "não se trata da batalha de vacinados versus não vacinados", mas sim de ressaltar que "a vacinação é a melhor garantia para que possamos viver juntos em liberdade."

O plano foi anunciado pela primeira vez em novembro, e nos meses seguintes passou por modificações. Na versão final, a medida prevê que a obrigação será aplicada a residentes austríacos com 18 anos ou mais, prevendo isenções para mulheres grávidas e pessoas que não podem receber a vacina por motivos médicos. Um rascunho anterior previa tornar a vacinação obrigatória a partir dos 14 anos.

"É um projeto sensível", mas "de acordo com a Constituição", sublinhou o chanceler Nehammer, um conservador que lidera um governo de coalizão com os verdes.

De acordo com o plano, governo prevê "uma fase de adaptação” para que os não vacinados tenham a possibilidade de mudar de ideia até "meados de março", explicou o Nehammer. Depois deste período, começara a fiscalização da aplicação da nova lei. O chanceler também explicou que aqueles que não se adequarem às novas regras estarão em situação de "delito, passível de sanções".

O projeto prevê multas de 600 a 3.600 euros (R$ 3.790 a R$ 22.750) em casos de desobediência e reincidência. No total, quem não se adequar pode ser multado até quatro vezes por ano. Multas poderão ser anuladas se o penalizado for vacinado dentro de duas semanas após o recebimento da notificação da sanção.

Hans Punz/APA/picturedesk.com/picture alliance
"É um projeto sensível", mas "de acordo com a Constituição", disse o chanceler Karl Nehammer,

O governo defende a lei argumentando que a medida é necessária para combater a lotação dos hospitais e para que o país alcance 90% de imunização entre população contra o covid-19.

A lei deve ser votada na próxima semana pelo Parlamento do país. A aprovação é tida como certa, já que o governo tem maioria no Parlamento.

Nos últimos meses, o tema gerou debates acalorados, tanto no Parlamento, quanto na sociedade.

A medida divide a sociedade austríaca, num momento em que 73,5% da população elegível está com o ciclo de vacinação completo.

No sábado, 27 mil pessoas manifestaram-se contra a medida na capital, Viena, acusando o governo de desrespeitar as liberdades individuais.

Desde o início da pandemia, a Áustria, que tem cerca de 9 milhões de habitantes, registrou 1,4 milhão de casos de covid-19 e quase 14 mil mortes associadas à doença.

A obrigatoriedade para a vacinação contra a covid-19 ainda é rara no mundo, mas avança pouco a pouco. Vários países europeus já adotam a vacinação obrigatória para certas categorias profissionais, como trabalhadores da área da saúde.

Outros países, como a França, adotaram formas mais veladas, como a instituição de ferramentas de passaporte sanitário para incentivar a vacinação e dificultar o acesso de não vacinados a locais como restaurantes e bares. Já países como Equador, Indonésia, Micronésia, Tajiquistão e Turcomenistão adotaram a obrigatoriedade vacinal.

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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