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Coronavírus

Boris Johnson anuncia fim de regras sanitárias contra a covid na Inglaterra

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Decisão ocorre após revelações de festas durante lockdowns em Downing Street; premiê disse que revogação ocorre pela queda de casos provocados pela ômicron

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-01-19T18:58:00.000Z

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Um dia após o Reino Unido registrar seu recorde de mortes por covid-19 em quase um ano e em meio, o primeiro-ministro Boris Johnson anunciou nesta quarta-feira (19/01) a revogação de todas as regras sanitárias contra a doença.

A partir da próxima semana, o trabalho remoto não será mais incentivado, não será necessário usar máscaras em locais públicos e cai a obrigatoriedade de apresentação do certificado de vacinação para entrar em qualquer tipo de lugar. 

Só continuará valendo a exigência de autoisolamento para quem testar positivo para a covid-19. Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales não precisarão seguir as novas medidas e têm independência para definir se aderem ou não às orientações.

Segundo Johnson, em fala no Parlamento, a decisão de revogar as medidas de maneira antecipada - elas valeriam até o dia 26 - vem por conta na queda de casos diários provocados pela ômicron. 

Para o premiê, a doença está "virando endêmica" e pode-se "voltar ao plano A", apesar de ainda "recomendar cautela". O conservador ainda afirmou que trabalha para acabar com o autoisolamento de positivos em março, mesmo não havendo base legal para a medida.

Porém, internamente, o alívio nas restrições vem em um momento que o premiê perde cada vez mais força entre os conservadores, que ameaçam fazer uma votação de moção de desconfiança para retirá-lo do poder. Recentemente, um novo pacote de medidas contra o novo coronavírus teve um voto de protesto relativamente grande em seu partido.

Andrew Parsons / No 10 Downing Street/ Flickr
Para o premiê, a pandemia está 'virando endêmica' e pode-se 'voltar ao plano A'

Até por conta disso, o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, que pede a renúncia de Johnson abertamente, solicitou que o primeiro-ministro torne público o parecer científico que serviu como base para a aceleração do fim das medidas e para "reverter" a ideia de que o anúncio é apenas uma "manobra para salvar a poltrona de premiê" e que vai afetar duramente "a saúde dos cidadãos".

Isso por conta do escândalo "PartyGate", como vem sendo chamado pela mídia local, por terem sido reveladas ao menos 14 festas e eventos com bebidas alcoólicas durante o lockdown em Downing Street, residência oficial do premiê.

Novamente ao Parlamento, o líder político afirmou que os encontros "não violaram as regras sanitárias vigentes", mas as revelações mostram que as festas não estavam conforme as determinações do próprio governo. À época, o decreto vetava qualquer tipo de reunião em local fechado por mais de duas pessoas que não moravam na mesma residência.

Em um desses eventos, em maio de 2020, mais de 100 pessoas foram convidadas para comparecer aos jardins de Downing Street. O convite ainda deixava claro que era preciso "levar a sua bebida alcoólica" para o encontro. Naquele dia, mais de 30 funcionários foram ao local, além de haver uma aparição de Johnson e sua esposa Carrie.

Um outro encontro teria ocorrido às vésperas do funeral do príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, quando estava valendo o luto nacional. Outro ocorreu próximo ao Natal, também com mais de 10 pessoas. 

(*) Com Ansa.

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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