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Coronavírus

Covid-19 pode deixar de ser emergência global em 2022, diz diretor da OMS

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Tedros Ghebreyesus afirma que a fase aguda da pandemia pode chegar ao fim neste ano, mas alerta contra afrouxamento de medidas sanitárias

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-01-24T19:31:00.000Z

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O diretor-geral da OMS afirmou que a covid-19 pode deixar de ser uma emergência global de saúde em 2022, mas alertou que essa possibilidade está atrelada a algumas metas e não deve levar a afrouxamentos precipitados, pois a situação atual mantém condições propícias para o surgimento de mais variantes e que, portanto, ainda é perigoso assumir "que estamos no fim do jogo" da pandemia.

"Podemos acabar com a covid-19 como uma emergência de saúde global e podemos fazê-lo este ano", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira (24/01). Para isso, segundo o diretor-geral da OMS, os países precisam tecer mais esforços para garantir acesso equitativo a vacinas e tratamento, rastrear o coronavírus e suas variantes emergentes e mantes as restrições em vigor.

"Existem diferentes cenários de como a pandemia pode se desenrolar e como a fase aguda pode terminar. Mas é perigoso supor que a ômicron será a última variante ou que estamos no final do jogo", alertou. "Pelo contrário, globalmente, as condições são ideais para o surgimento de mais variantes. O potencial para uma variante mais transmissível e mortal permanece muito real."

A OMS exige há meses que os países façam mais para acelerar a distribuição de vacinas às nações mais pobres e tem pedido que todos os países vacinem pelo menos 70% de suas populações até meados deste ano.

DENIS BALIBOUSE/REUTERS
'É perigoso supor que a ômicron será a última variante ou que estamos no final do jogo', disse Tedros Ghebreyesus

Uma morte por covid-19 a cada 12 segundos

Metade dos 194 Estados-membros da OMS ainda não atingiu a meta anterior de vacinar 40% de suas populações até o final de 2021 – e 85% dos residentes na África sequer receberam a primeira dose do imunizante, afirmou Tedros.

"Simplesmente não podemos declarar a fase de emergência da pandemia como encerrada, a menos que preenchamos essa lacuna", disse. "Em média, na semana passada, 100 casos foram relatados a cada três segundos e alguém perdeu a vida para a covid-19 a cada 12 segundos no mundo."

"É verdade que iremos viver com a covid-19 no futuro próximo e que precisamos aprender a gerenciá-la por meio de um sistema sustentado e integrado para doenças respiratórias agudas para ajudar a nos preparar para futuras pandemias", disse. "Mas viver com a covid-19 não pode significar que daremos carta branca a este vírus. Não pode significar que aceitamos quase 50 mil mortes por semana para uma doença evitável e tratável."

O diretor-geral da OMS aproveitou também para apelar para um fortalecimento da OMS e para um aumento do financiamento do órgão. "Deixe-me colocar isso claramente: se o atual modelo de financiamento continuar, a OMS está fadada ao fracasso. A mudança de paradigma na saúde mundial que é necessária agora deve ser acompanhada por uma mudança de paradigma no financiamento da Organização Mundial da Saúde", afirmou.

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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