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Coronavírus

Alemanha decide manter medidas restritivas anticoronavírus

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Em meio a recorde de infecções causado pela ômicron, governos buscam manter restrições e intensificar campanha de vacinação

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-01-25T12:24:00.000Z

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A Alemanha não vai alterar as atuais medidas restritivas já impostas pelo governo para tentar conter as infecções por coronavírus no país. Após encontro nesta segunda-feira (24/01) entre o chanceler federal alemão, Olaf Scholz, e os governadores dos 16 estados, ficou decidido que possíveis mudanças deverão ser novamente discutidas somente na próxima cúpula, marcada para 16 de fevereiro.

Scholz e os governadores enfatizaram que também não veem motivos para relaxar as medidas, destacando a necessidade de manter as precauções. Ele disse que é incerto como a pandemia vai se desenvolver nas próximas semanas e que, caso necessário, novas decisões poderão ser tomadas.

Um dos pontos destacados na reunião foi o aumento do investimento em testes do tipo PCR, que detectam com maior precisão a presença do vírus no organismo humano. No entanto, como custa mais caro do que o teste rápido - disponível gratuitamente na Alemanha -, em caso de dificuldade para colocar essa medida em prática, o PCR deve ser utilizado em grupos mais vulneráveis e trabalhadores da área da saúde.

O encontro entre Scholz e os governadores ocorreu em meio a uma previsão não muito animadora de cientistas, que afirmam que centenas de milhares de pessoas devem ser infectadas por covid-19 até metade de fevereiro. O temor é que esse possível alto número de infecções atinja setores-chave da economia alemã, como saúde, educação, transporte e logística.

Nesta segunda, o Instituto Robert Koch, agência estatal que atua no controle e prevenção de doenças no país, divulgou que a incidência de contágios por 100 mil habitantes atingiu o novo recorde de 840 casos em uma semana. Nas últimas 24 horas, foram registradas mais de 63 mil infecções.

Na sexta-feira (21/01), a Alemanha bateu o recorde absoluto de infecções em um único dia: foram mais de 140 mil novos casos, e o ministro da Saúde, Karl Lauterbach, alertou que o país pode atingir um pico de até 400 mil novos contágios em 24 horas até meados de fevereiro.

Campanha para impulsionar a vacinação

Em encontro ocorrido no dia 7 de janeiro, o chanceler federal e os governadores haviam decidido encurtar o período de isolamento para pessoas infectadas. Mas, ao mesmo tempo, colocaram em prática a chamada regra 2G Plus - que entrou em vigor no dia 13 - para o setor gastronômico. Somente quem já recebeu a dose de reforço - isto é, foi vacinado três vezes - ou está atualmente curado de covid-19 pode acessar bares, restaurantes e cafés sem a necessidade de apresentar um teste negativo.

HANNIBAL HANSCHKE/AFP
Decisão de manter as atuais medidas restritivas anticovid ao menos até fevereiro foi tomada nesta segunda-feira

Para os governos federal e estaduais, a próxima etapa é impulsionar a vacinação no país. O plano consiste em uma intensa campanha publicitária na qual o slogan seria "vacinação ajuda”, e que deve ter divulgação mais veemente em rádios e mídias sociais. A intenção é convencer principalmente quem ainda não tomou a primeira dose da vacina contra o coronavírus.

Até o momento, a taxa de pessoas totalmente vacinadas com três doses - as duas iniciais, mais o reforço - está na faixa dos 50%. Pouco mais de 75% dos alemães tomaram ao menos uma dose, e 73% foram imunizados duas vezes. "Precisa ser muito mais”, declarou Scholz.

Ao mesmo tempo em que alguns políticos defendem a obrigatoriedade da vacina - algo que já ocorre na Áustria -, alguns cientistas se mostram receosos em relação a essa medida.

Estados com regras diferentes

Devido ao alto número de infecções nas últimas semanas, a reunião desta segunda-feira serviu também para que os governos da Alemanha decidissem manter, por exemplo, os estádios da Bundesliga, o Campeonato Alemão de futebol, sem público - ao menos até 9 de fevereiro, quando um novo debate especificamente sobre eventos deve ocorrer.

No estado da Baviera, por exemplo, o governador Markus Söder busca uma maior flexibilização para permitir a presença de público em eventos culturais e esportivos. Seu gabinete deve decidir sobre o tema nesta terça-feira (25/01). O certo é que a regra 2G Plus e o uso de máscaras vão continuar.

Em Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, a governadora Manuela Schwesig também busca uma maior flexibilização para eventos culturais - o que também deve ser discutido nesta terça. No entanto, a proposta prevê que, além de comprovarem que estão vacinadas ou curadas, todas as pessoas deverão apresentar um teste negativo feito há menos de 24 horas.

Na Baixa-Saxônia, as casas noturnas, discotecas e eventos que envolvem dança continuarão proibidos. O estado foi o primeiro a introduzir o fechamento desses locais em 10 de dezembro, no que foi chamado de "trégua de Natal”, que depois passou a se chamar "trégua de ano novo”, e, agora, "trégua de inverno”.

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Eleições 2022 na Colômbia

Favorito na Colômbia, Gustavo Petro pode ser o primeiro esquerdista na presidência

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Ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá tem 41% das intenções de voto contra direitista Federico Gutiérrez, com 27%

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-05-23T17:15:00.000Z

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A seis dias do primeiro turno das eleições, o ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá Gustavo Petro, de 62 anos, continua liderando as pesquisas da eleição presidencial colombiana, com 41% das intenções de voto. Base forte, mas insuficiente para evitar um segundo turno, que deve ocorrer contra o ex-prefeito de Medellín, o direitista Federico Gutiérrez, de 47 anos, com 27% dos votos.

Figuras de papelão com a cara de Petro e bandeiras do movimento colombiano e indígena. Com esses e outros símbolos, pelo menos 50 mil pessoas compareceram no domingo (22/05) à Praça de Bolívar, no centro Bogotá, para o encerramento da campanha do candidato de esquerda.

Petro aspira tomar o poder da direita colombiana. É a primeira vez que um candidato está tão perto de alcançá-lo. “Temos esperança nele, sobretudo para que a pobreza e a violência acabem”, explica Isabel, uma moradora de Bogotá que participava pela primeira vez de um evento político.

Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou justamente nessas duas questões. "Simplesmente viver juntos em paz como objetivo central da mudança", disse o candidato, que concorre às eleições com Francia Márquez como vice.

Se as previsões se confirmarem, será a primeira vez que a esquerda conquista o poder na Colômbia, país historicamente governado por elites liberais e conservadoras.

O direitista Federico 'Fico' Gutiérrez, 47, e ex-prefeito de Medellín, é o mais bem posicionado para disputar o segundo turno contra o Petro em 19 de junho. Mas ele é seguido de perto pelo empresário independente Rodolfo Hernández, 77, cuja candidatura é apoiada pela franco-colombiana Ingrid Betancourt.

Wikicommons
Durante o comício, a fala de Gustavo Petro se concentrou em temas como violência e pobreza

Esperança no último comício

Enquanto 85% dos colombianos acreditam que seu país está indo na direção errada, o programa progressista de Gustavo Petro dá esperança. "O que propomos é uma unidade nacional construída sobre novas bases.", disse Petro.

 “O que eu espero é que ele reduza as desigualdades sociais, torne a educação e o ensino universitário gratuitos”, disse um homem presente ao comício. “Gustavo Petro vai criar empregos, para termos mais qualidade no trabalho e na saúde”, disse uma mulher que também participava do evento.

Para outra mulher ouvida pela reportagem da RFI, o mais importante é que ele implemente os acordos de paz assinados em 2016: “Espero a implementação dos acordos de paz porque o governo atual os negligenciou. As áreas rurais sofrem todo o peso da violência”.

“Se queremos abrir uma era de paz na Colômbia, devemos erradicar o regime de corrupção”, disse Gustavo Petro, que promete, se eleito, pedir à ONU que crie uma comissão internacional para investigar atos de corrupção no país.

 “Hoje podemos encerrar esta campanha eleitoral, porque tenho certeza de que no próximo domingo mudaremos a história da Colômbia”, acrescentou o candidato favorito.

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