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Coronavírus

Cuba faz ensaios clínicos para imunizar crianças menores de 2 anos contra covid

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Ilha caribenha tem a mais alta taxa de imunização em todo o continente americano e planeja expandir campanha vacinal

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-05-10T21:15:00.000Z

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Cuba inicia testes clínicos com crianças entre um e dois anos, nas províncias de Camaguey e Cienfuegos, com suas fórmulas Soberana 02 e Soberana Plus de imunizantes contra a covid-19. Os testes foram aprovados pelo Centro para Controle Estatal de Medicamentos Equipamentos e Dipositivos Mécicos (Cecmed) — a agência de regulação sanitária nacional. A ilha foi o primeiro país do mundo a vacinar crianças de 2 a 11 anos contra o vírus Sars-cov2 e o primeiro país da região a criar um imunizante próprio contra a doença.

Até o momento, 1,8 milhão de crianças entre dois e 11 anos foram vacinadas e tiveram uma boa resposta imune, "mostrando a segurança desses imunizantes", afirmou a diretora de pesquisas do Instituto Finlay de Vacinas, Dagmar García. 

Os imunizados representam 97% das crianças cubanas. Foram aplicadas 3,4 milhões de doses da Soberana 02 e 1,8 milhão de doses da Soberana Plus, segundo dados oficiais. O país não registrou nenhuma morte infantil por coronavírus após o início da vacinação pediátrica.

"A potência, a resposta imune nas células T e a imunidade de longa duração, assim como a indução de memória, é muito positiva", acrescentou García.

Os testes clínicos serão divididos em três grupos etários: bebês com zero a seis meses, de seis meses a 11 meses, e outro grupo de um até dois anos. 

Pixabay
Cuba não registrou nenhuma morte infantil por coronavírus após o início da vacinação pediátrica

Chamado "Soberana Chiquitines" (Soberana Pequeninos), o novo ensaio irá afetar 3% da população cubana. O Instituto Finlay de Vacinas estima que mais de 69 mil infecções pediátricas foram evitadas durante a última onda de contágios pela variante ômicron por conta da campanha de vacinação iniciada em setembro do ano passado.

O índice de risco relativo entre não vacinados e pessoas imunizadas é de 3,9 segundo os estudos, portanto uma pessoa não vacinada tem quase quatro vezes mais chances de se contaminar. 

"Acumulamos informação de segurança e efeitos em mais de 218 mil crianças cubanas. Também contamos com informação de mais de 4 milhões [de doses] aplicadas na Nicarágua e na Venezuela", informou a diretora do Centro de Engenharia Genética e Biotecnologia de Cuba (CIGB), Verena Muzio. 

As autoridades sanitárias cubanas também decidiram iniciar a vacinação de reforço em crianças de 12 a 18 anos, após identificar que há uma redução dos anticorpos nessa comunidade etária após seis meses da imunização. Segundo o Ministério de Saúde Pública, em cinco dias, 50% dos adolescentes já receberam a dose de reforço.

Cuba reporta 511 pessoas hospitalizadas com covid-19, acumula 1,1 milhão de casos e 8,5 mil falecidos pela doença desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério de Saúde Pública. 

Cerca de 90% da população cubana completou o ciclo de imunização e 62% já recebeu alguma dose de reforço, sendo o país com a mais alta taxa de imunização em todo o continente americano. Ao todo, foram aplicadas 36,1 milhões de doses de imunizantes desenvolvidos pela biomedicina cubana, sendo 7 milhões de doses de reforço.

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Guerra na Ucrânia

Rússia interrompe fornecimento de gás para Finlândia

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País escandinavo disse que a partir de agora gás será fornecido por meio do gasoduto Balticconnector, que liga a Finlândia à Estônia

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-21T20:55:00.000Z

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A empresa estatal russa Gazprom confirmou neste sábado (21/05) que interrompeu o fornecimento de gás à Finlândia, após o país confirmar sua candidatura a membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A informação foi divulgada pela agência russa Tass, um dia após a estatal finlandesa de energia Gasum anunciar ter sido comunicada de que o abastecimento seria bloqueado às 7h (horário local) de hoje.

"O fornecimento de gás natural para a Finlândia sob o contrato da Gasum foi interrompido", disse a empresa do país escandinavo, acrescentando que agora o gás será fornecido por meio do gasoduto Balticconnector, que liga a Finlândia à Estônia.

O bloqueio do gás russo ocorre depois que a empresa finlandesa já havia confirmado que não pagaria pelo gás natural vendido pela Gazprom em rublos, como exige o regime do presidente da Rússia, Vladimir Putin, em retaliação pelas sanções econômicas impostas pela União Europeia (UE).

Com isso, a Finlândia se torna o terceiro país da UE para o qual Moscou interrompe o fornecimento de gás natural, juntando-se a Bulgária e Polônia.

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