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Coronavírus

Japão volta a receber turistas após dois anos

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Exigências incluem uso de máscara e guia turístico durante todo o tempo. Brasil é parte dos países beneficiados

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-06-07T15:40:00.000Z

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O Japão está se preparando para permitir a entrada de turistas no país pela primeira vez desde que a pandemia eclodiu, dois anos atrás. Mas somente estrangeiros que chegam em grupos turísticos organizados por agências registradas no Japão serão permitidos durante a primeira fase da reabertura, que vigora a partir desta sexta-feira, como anunciou nesta terça-feira (07/06) o Ministério do Turismo japonês.

Os estrangeiros em visita de turismo devem ser acompanhados por um guia em todos os momentos a partir da entrada no país, segundo as diretrizes publicadas pelo governo japonês. Os turistas também terão que fazer um teste de PCR para covid-19 antes de entrar no país e usar máscara durante todo o tempo da viagem.

Inicialmente, turistas de 98 países, incluindo o Brasil, podem viajar para o Japão.

As agências de viagens devem garantir que os turistas concordem em usar máscaras e tenham seguro que cubram quaisquer despesas médicas relacionadas à covid-19. Os visitantes também devem concordar em evitar espaços fechados e lugares lotados e manter o distanciamento social.

Wikicommons
Exigências incluem uso de máscara e guia turístico durante todo o tempo. Brasil é parte dos países beneficiados

Registros de itinerários

As diretrizes de 16 páginas também exigem que as agências de viagens garantam que os guias turísticos mantenham registros precisos de seus itinerários e de contatos dos participantes. Quem não cumprir os requisitos corre o risco de ter sua excursão em grupo encerrada.

As orientações baseiam-se na experiência de visitas teste realizadas no mês passado com turistas dos EUA, Tailândia, Cingapura e Austrália, a maioria deles, agentes de viagens. Mas um dos participantes de um grupo de quatro da Tailândia testou positivo para a covid-19 e teve sua viagem cancelada.

James Jang, um agente de viagens da Austrália que participou de um dos tours de teste, disse que as regras provavelmente afastarão algumas pessoas por enquanto. "Os clientes concordarão em usar uma máscara dentro de locais fechados, mas usá-la 24 horas é um incômodo", disse Jang à agência de notícias Reuters. "O custo de ter um guia turístico o tempo todo pode desencorajar os clientes até um momento em que eles tiverem mais flexibilidade."

Eleição

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, está tentando evitar uma onda de turistas que viajam para o país, provocando um surto de covid-19 antes das eleições de julho para a câmara alta do Parlamento. As regras provavelmente serão flexibilizadas para permitir que turistas individuais entrem no Japão após essa data.

O turismo é um setor econômico importante para o Japão, que esperava 40 milhões de visitantes estrangeiros em 2020. No entanto, o país fechou suas fronteiras completamente para estrangeiros em abril de 2020. Em 2019, o Japão recebeu 31,9 milhões de visitantes do exterior.

No início deste mês, o Japão elevou o limite máximo de entradas para 20 mil por dia, após críticas à política de restrições determinada pelo governo.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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