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Coronavírus

Covid: Aumento de casos na França leva governo a pedir volta das máscaras nos transportes públicos

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Brigitte Bourguignon, ministra da Saúde francesa, recomendou na segunda-feira (27/06) que usuários de transportes públicos voltem a usar máscaras

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-06-29T15:15:00.000Z

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A ministra francesa da Saúde, Brigitte Bourguignon, recomendou na segunda-feira (27/06) que os usuários dos transportes públicos voltem a usar máscaras de proteção. Como boa parte da Europa, a França enfrenta uma nova onda de Covid-19, mas até o momento o governo descarta restabelecer as restrições.

Em entrevista à rádio francesa RTL, a ministra pediu que os franceses ajam "por civismo", diante do aumento das contaminações. Segundo ela, é "dever do cidadão" se proteger "diante de uma variante muito contagiosa", mas também é preciso "proteger os outros e principalmente os mais frágeis", sem a necessidade de impor uma obrigação.

A exemplo de vários países da Europa Ocidental, a França enfrenta uma nova onda de Covid-19, devido principalmente à subvariante BA.5, mutação da ômicron. Junto com a BA.4, as duas cepas escapam à imunidade adquirida pelas vacinas e também por uma infecção anterior.

Bourguignon também fez um novo apelo para que algumas categorias da população, principalmente os cidadãos com mais de 60 anos e pessoas imunossuprimidas, tomem a quarta dose da vacina anticovid. Segundo ela, em breve, esse reforço da imunização será aberto ao público em geral.

A obrigação do uso da máscara nos transportes públicos chegou a ser cogitada pelo governo francês no último mês de maio . Desde o início de junho, a quantidade de infecções aumentou, com mais de 60 mil novos casos registrados por dia, segundo a agência Saúde Pública da França. O número de hospitalizações também está crescendo regularmente há duas semanas, com 707 internações nos últimos sete dias.

Novo estudo confirma suspeita sobre subvariantes

A comunidade médica vem, há algumas semanas, alertando para as características das subvariantes BA.4 e BA.5, apontadas como responsáveis pela nova onda da Covid-19 na Europa. Na última quarta-feira (22/06), um estudo publicado no New England Journal of Medicine confirmou a hipótese de que as duas novas linhagens têm uma grande capacidade de escapar dos anticorpos produzidos tanto pela vacinação e como pelo contágio.

Flickr
A obrigação do uso da máscara nos transportes públicos chegou a ser cogitada pelo governo francês no último mês de maio

"A ômicron continuou a evoluir aumentando sua capacidade de fuga imunitária", sublinham os autores do estudo do centro médico Beth Israel Deaconess, em Boston, nos Estados Unidos. Segundo eles, os resultados do trabalho permitem compreender a retomada da epidemia, em alguns países, devido às subvariantes, que estão contagiando pessoas vacinadas ou que já foram infectadas pelas duas primeiras cepas da ômicron, a BA.1 e a BA.2.

Outro estudo, realizado pelo Imperial College de Londres, divulgado em meados de junho, também mostrou que pessoas que foram contaminadas pela ômicron têm uma resposta imunitária positiva contra as linhagens mais antigas da Covid-19, mas não contra as novas subvariantes.

“Pensávamos que uma infecção poderia ser quase benéfica, como uma espécie de dose de reforço”, disse Rosemary Boyton, coautora do trabalho. “O que descobrimos é que o contágio pela ômicron estimula mal a imunidade contra ela mesma”, reiterou.

Segundo a especialista, isso explica o declínio imunitário após a vacinação e o aumento massivo de novos casos. “Muitas pessoas estão se recontaminando em curtos intervalos”, observa.

Fim dos gestos básicos de proteção

Segundo especialistas, outro fator contribui para a propagação da BA.4 e da BA.5 foi o fim dos gestos básicos de proteção, como a higienização das mãos, a distância física e o uso de máscaras. Especialistas pedem que a população não relaxe e continue se protegendo.

“Estamos diante de variantes altamente contagiosas, que escapam dos radares das defesas imunitárias. É uma verdadeira complexidade da família ômicron”, alerta o chefe do serviço das doenças infecciosas do hospital Tenon, em Paris.

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Saúde

OMS alerta para transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais

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Ciência registra primeiro caso de infecção de homem para cachorro, soando alerta da organização internacional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T19:55:00.000Z

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta nesta quarta-feira (17/08) para que os infectados com varíola dos macacos evitem expor animais ao vírus, após o relato do primeiro caso de transmissão de humanos para um cachorro.

O caso envolvendo dois homens e um cão da raça galgo italiano, que vivem juntos na mesma residência, foi registrado em Paris, na França, e descrito na revista médica The Lancet.

"Este é o primeiro registro de transmissão de humano para animal [...] e acreditamos que seja o primeiro exemplo de um canino sendo infectado", afirmou Rosamund Lewis, diretora técnica da OMS para varíola dos macacos.

Segundo a diretora, especialistas já estavam cientes do risco teórico da possibilidade desse tipo de transmissão, e agências públicas de saúde já haviam lançado apelos para que infectados isolassem seus pets.

Além disso, diz Lewis, o manejo adequado do lixo é fundamental para diminuir o risco de contaminação de roedores e outros animais externos. Segundo ela, é vital que as pessoas saibam como proteger seus animais de estimação, assim como manejar corretamente o lixo, "de maneira que os animais, em geral, não sejam expostos ao vírus".

Mutações

Quando os vírus conseguem "pular" a barreira das espécies, surgem preocupações de que possam passar por mutações em sentidos mais perigosos.

NIAID/AP/picture alliance
Cientistas temem que o vírus da varíola dos macacos, ao se transportar para espécies diferentes, possa sofrer mutações

Lewis ressaltou que, até o momento, não há registros de que isso esteja ocorrendo, mas reconheceu que "certamente, tão logo o vírus se transporte para um ambiente e uma população diferente, existe, obviamente, a possibilidade de que venha a se desenvolver e se desenvolver de maneira diferente".

Para ela, a preocupação maior gira em torno dos animais externos ao ambiente doméstico.

"A situação mais perigosa [...] seria aquela na qual o vírus consegue se movimentar em uma população de pequenos mamíferos com alta densidade de animais", afirmou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

Segundo ele, as infecções de um animal a vários outros poderiam gerar uma rápida evolução do vírus.

Ryan, entretanto, considera que não há grandes preocupações quanto aos animais domésticos. Ele minimizou a possibilidade de evolução do vírus em um único animal e disse que os pets não estão em risco.

Mais de 35 mil casos no mundo

A varíola dos macacos recebeu esse nome por ter sido inicialmente identificada em primatas utilizados em pesquisas científicas na Dinamarca, em 1958. No entanto, o vírus é encontrado em uma variedade de animais, com frequência maior nos roedores.

A doença foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou para outras nações na África Central e Ocidental.

Em maio, as infecções começaram a se espalhar com rapidez pelo mundo. Mais de 36 mil casos da varíola dos macacos já foram confirmados em 92 países desde o início do ano, com 12 mortes registradas, segundo dados da OMS. A entidade classificou a doença como uma emergência global de saúde.

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