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Coronavírus

França remove restrições anticovid nas fronteiras

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País encerra estado de emergência; lockdowns e outras medidas exigirão aprovação no Parlamento

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-01T20:20:00.000Z

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A França removeu todas as restrições referentes à pandemia de covid-19 que vinham sendo impostas a estrangeiros nos pontos de entrada do país.

O estado de emergência que havia sido declarado para combater o coronavírus foi encerrado nesta segunda-feira (01/08), por meio de uma nova lei. Até esta data, o governo podia adotar as medidas que visse como necessárias sem o envolvimento do Legislativo.

A partir de agora, os viajantes que chegarem à França não precisarão mais cumprir regras como a apresentação de comprovantes de vacinação ou de testes com resultado negativo. Pessoas provenientes de outros países da União Europeia tinham a opção de exibir comprovação de cura recente da doença, algo que também não será mais necessário.

O certificado digital de vacinação exigido para a participação em eventos culturais ou esportivos – que teve êxito durante o combate à pandemia – não é mais válido e somente poderá ser reintroduzido após aprovação no Parlamento.

O mesmo se aplica a medidas como lockdowns, toques de recolher e à obrigatoriedade do uso de máscaras. A lei também prevê o fim da imposição do uso da proteção facial para os profissionais de saúde, mas a decisão final caberá às principais autoridades sanitárias do país.

Caso surjam novas e perigosas variantes do coronavírus, o governo francês poderá reinstaurar medidas como a obrigatoriedade da apresentação de testes negativos antes dos embarques em voos rumo ao país.

A França acumula mais de 33,9 milhões de infecções e 153 mil mortes em razão da doença desde o início da pandemia. Na semana passada, foram registrados 375 mil novos casos e 633 óbitos, com 81,21% da população totalmente vacinada, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

PxHere
Caso surjam novas e perigosas variantes do coronavírus, o governo francês poderá reinstaurar medidas

Fim da quarentena obrigatória na Áustria

A Áustria, por sua vez, decidiu pelo relaxamento da maior parte das restrições, como o fim da quarentena obrigatória.

A partir desta segunda-feira, os cidadãos que testarem positivo para covid-19, mas que estiverem assintomáticos, poderão sair de suas casas, mas ainda terão de usar máscaras PFF2 se não estiverem em ambientes externos ou a uma distância mínima de dois metros de outras pessoas.

Também será permitido que os que testarem positivo possam ir trabalhar, mas somente nas profissões onde seja possível usar máscaras. Para as pessoas que apresentarem resultado positivo em testes de antígenos, o uso de máscaras será obrigatório em ambientes internos ou em distâncias de menos de dois metros em relação aos demais.

Os que testarem positivo continuam proibidos de entrar nos jardins de infância, casas de repouso e hospitais, embora a regra não seja válida para os funcionários desses locais. A Áustria acumula 4,7 milhões de casos e 20,3 mil mortes atribuídas à covid-19.

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Meio Ambiente

Desmatamento na Amazônia Legal é o maior em 15 anos, aponta Imazon

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De agosto de 2021 a julho de 2022 foi destruída uma área equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-17T22:12:00.000Z

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Nos últimos 12 meses, a Amazônia Legal teve o maior índice de desmatamento em 15 anos. De agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 quilômetros quadrados de floresta, o equivalente a sete vezes a cidade de São Paulo e 3% a mais do que nos 12 meses diretamente anteriores. Os dados, divulgados nesta quarta-feira (17/08), são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

É a segunda vez consecutiva em que o desmatamento na região ultrapassa os 10 mil quilômetros quadrados no período. Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários (ou seja, de agosto a julho) chegaram a 21.257 quilômetros quadrados, quase o tamanho do estado do Sergipe.

Ao analisar apenas o desmatamento em 2022, o índice de destruição é ainda maior. No período de janeiro a julho, a área de floresta perdida cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 quilômetros quadrados para 6.528 quilômetros quadrados. Isso significa que, somente em 2022, a região já teve destruída uma área de aproximadamente cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro. E esse também foi o maior desmatamento para o período dos últimos 15 anos.

"O aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia. Além de contribuir para a maior emissão de carbono em um período de crise climática. Relatórios da ONU já alertaram que, se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades", alerta Bianca Santos, pesquisadora do Imazon.

Pará no topo do ranking de desmatamento

Levando em conta o desmatamento ocorrido nos últimos 12 meses, 36% ocorreu apenas na região conhecida como Amacro, onde se concentram 32 municípios na divisa entre Amazonas, Acre e Rondônia. Nessa área, há um processo de expansão do agronegócio, que derrubou quase 4 mil quilômetros de florestas entre agosto de 2021 e julho de 2022. A destruição na Amacro também atingiu o maior patamar dos últimos 15 anos para o período, com alta de 29%.

O Pará é o estado que mais desmata na Amazônia Legal. Nos últimos 12 meses, foram derrubados 3.858 quilômetros quadrados de floresta -  36% do destruído na Amazônia. A segunda maior área desmatada no período foi registrada no Amazonas: 2.738 km² (25%).

O que é a Amazônia Legal

A Amazônia Legal é um conceito criado ainda na década de 1950 para promover uma agenda de desenvolvimento para a região. Sua delimitação não é baseada exclusivamente na vegetação, mas inclui conceitos geopolíticos. Por isso que, além da Floresta Amazônica, há uma parte de Cerrado e do Pantanal em seu mapa.2:42

Segundo dados atualizados do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a região tem uma área de 5,2 milhões de km², o que corresponde a 59% do território brasileiro. Ela engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima,Tocantins e parte do Maranhão, onde vivem atualmente cerca de 28 milhões de habitantes.

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