Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Crônica

Ludmilla Balduíno: Como você sonha em continuar a sua história?

Encaminhar Enviar por e-mail

Sonhos são valiosos e só vamos sair desse caos chamado retrocesso se sonharmos alto

Ludmilla Balduino

Goiânia (Brasil)
2020-01-28T14:40:57.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Já escrevi aqui que a sua família é a humanidade inteira. Sem papo tilelê, se você preferir: cientificamente, viemos do mesmo parentesco em comum. Aquilo que Charles Darwin nomeou “evolução das espécies”, e que eu gosto de chamar de “viemos da mesma ameba”. Somos todos primos-irmãos. Também somos mães-avós-tias e tudo quanto é tipo de complexidade parental que a humanidade (e suas sociedades, ao longo da história, a todo momento) inventa.

Certo. Resolvi retomar este tema porque ele é urgente e enquanto o mundo inteiro não entender a força dessa nova maneira de pensar, daqui eu não saio, daqui eu não me movo.

Enquanto daqui eu não saio, vou contar pra vocês um pouco da minha história:


FORTALEÇA O JORNALISMO INDEPENDENTE: ASSINE OPERA MUNDI


Tenho três sobrenomes. O que mais uso é o Balduino. Mas quero começar falando do Bernardes. Minha família Bernardes é de Goiás. Uma família tão antiga que não conhecemos a nossa origem exata. O que nós sabemos é que viemos de uma longa história de gerações que nasceram e morreram em Goiás. Na cidade de Goiás, especificamente. Uma das cidades mais antigas do estado, foi fundada pelo filho do Anhanguera (ele mesmo, o nome da rodovia) e tornou-se capital de Goiás, até Pedro Ludovico Teixeira virar o jogo e, numa manobra bem-sucedida de minimizar os impactos do coronelismo na região, fundou Goiânia (onde nasci).

Goiás, que a gente chama de Goiás Velho, e minha avó Dorivan chamava de Goiás Belo, é uma das cidades mais bem-preservadas do estado, graças ao título de Patrimônio Mundial da Humanidade, concedido pela Unesco em 2001, época em que pouquíssimas cidades brasileiras detinham o título. Paraty (RJ), cidade muito mais conhecida, por exemplo, ganhou o título só no ano passado.

A cidade de Goiás tem dessas coisas. Quer dizer, tinha. As coisas boas estão sendo desmontadas lentamente porque o coronelismo voltou, de uma maneira muito mais sorrateira e muito mais sutil, muito mais capitalista e muito mais liberal (no sentido de patriarcal-liberal-econômico) a dominar aquela região. 

Meu outro sobrenome é Alvarenga. Quase não sei nada sobre a família Alvarenga. Uma separação traumática resultou nesse afastamento. O que sei é que, do meu avô Santecler, há vontade de fazer, de acontecer. De querer botar a mão na massa. De sair por aí puxando amizades e abrindo negócios. De criar oportunidades onde aparentemente só existe o caos. De estar sempre limpo e andar de cabeça erguida. Mesmo se houver julgamentos sociais. Meu avô era uma pessoa elegante, discreta e feliz.

E tem o Balduino. Família que também tem origens nebulosas. Interessante essa palavra. Na linguagem científica da astronomia, “nebulosa” é um aglomerado de gás e poeira cósmica e ali, em um ambiente de muita energia e muita força, essa matéria toda se funde e dessa fusão nascem as estrelas.

No fim das contas, todos temos origens nebulosas.

Pense nisso. Somos todos feitos da mesma coisa. Os cientistas dizem: somos feitos de estrelas. Isso é bom ou ruim? Não importa. O importante é saber como você está vivendo hoje para melhorar a história da sua família. Sem cobranças, sem ansiedade, sem stress. Cada um segue num ritmo.

Apenas você tem o direito de construir a sua própria história. E como você está lidando com essa responsabilidade?

Respire com consciência. Feliz 2020.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Política e Economia

Maioria dos norte-americanos apoia restrições a armas, diz pesquisa

Encaminhar Enviar por e-mail

Levantamento foi realizado após massacre em escola do Texas que ocorreu em 24 de maio

Redação

ANSA ANSA

Washington (Estados Unidos)
2022-05-26T21:35:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Uma pesquisa divulgada na última quarta-feira (25/05) aponta que a maioria dos americanos quer leis mais rígidas sobre armas de fogo.

A sondagem foi realizada pelo instituto Ipsos para a agência Reuters e chega na esteira do massacre em uma escola de Uvalde, no Texas, que deixou 19 estudantes e dois professores mortos na última terça (24/05).

O ataque foi cometido pelo jovem Salvador Ramos, que comprara as armas legalmente após ter completado 18 anos de idade.

De acordo com a pesquisa, 84% das pessoas defendem a checagem de antecedentes na venda de qualquer tipo de armas de fogo, enquanto 70% são favoráveis a leis que permitiriam o confisco de armamentos de indivíduos considerados como ameaça à segurança pública.

Fibonacci Blue/Flickr
Protesto pelo controle de armas em Minnesota, nos EUA, em 7 de março de 2018

Além disso, 72% apoiam o aumento da idade mínima para comprar armas de 18 para 21 anos. Por outro lado, apenas 35% dos entrevistados disseram estar confiantes de que o Congresso vai tomar medidas para restringir o acesso a armas.

A sondagem também mostrou que 54% das pessoas acreditam que portar uma arma é a melhor maneira de se proteger de um tiroteio, enquanto 45% apoiam que professores e funcionários de escolas básicas andem armados.

No próximo dia 11 de junho, a capital Washington deve ser palco de um grande protesto em defesa da restrição do acesso a armas de fogo, convocado pelo movimento March for Our Lives (Marcha pelas Nossas Vidas), fundado em 2018, após o massacre que deixou 17 mortos em uma escola de Parkland, na Flórida. 

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados