“Nosso filme não é obviamente somente sobre os que resistiram nas décadas de 1960 e 1970, mas é também sobre os que estão resistindo agora”, afirmou o diretor Wagner Moura após a primeira exibição do filme “Marighella” no Festival de Berlim. Segundo ele, a participação na Berlinale, ao promover internacionalmente a obra, será importante para a estreia do filme em solo brasileiro.
Moura chamou ao palco a equipe do filme e encerrou seu pequeno discurso de cerca de cinco minutos entoando “Marielle presente”. Em coletiva de imprensa na quarta-feira, o brasileiro já havia lembrado a morte da vereadora. “Marighella foi assassinado em 1969. Um homem negro, revolucionário, de esquerda. Foi assassinado pelo Estado dentro de um carro há 50 anos. E 50 anos depois de Marighella, uma vereadora no Rio de Janeiro, também negra, de esquerda e defensora dos direitos humanos, foi assassinada dentro de um carro provavelmente também por agentes do Estado”, afirmou.
(com informações da Deutsche Welle)
Reprodução: Deutsche Welle