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Cultura

Cinema brasileiro é homenageado na Cidade do México

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Cinemateca Nacional do México promove a VI Semana do Cinema Brasileiro com exibições de clássicos, como filmes de Glauber Rocha e 'Central do Brasil', de Walter Sales

Larissa Werneck

RFI RFI

Paris (França)
2022-07-02T19:31:00.000Z

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A Cinemateca Nacional do México promove, entre os dias 5 e 17 de julho, a VI Semana do Cinema Brasileiro. O evento, que vai exibir clássicos, como “Deus e o Diabo na terra do Sol”, de Glauber Rocha, e produções mais recentes, como “A memória que me contam”, de Lúcia Murat, é realizado em parceria com a embaixada do Brasil e promove o intercâmbio cultural entre os dois países. 

Limite, de Mario Peixoto, é do ano 1931. Cinema mudo, em preto e branco, que retrata, através de uma narrativa não linear, a história de duas mulheres e um homem, naufragados em um barco. A maioria dos mexicanos provavelmente nunca ouviu falar desse filme, mas ele é considerado uma das obras-primas do cinema brasileiro e está entre os quinze longas-metragens escolhidos para a mostra, que fará uma retrospectiva histórica da produção cinematográfica do Brasil.

“O Brasil está entre as três maiores cinematografias sul-americanas, junto com o México e com a Argentina. Este ano, decidimos trazer um panorama histórico que vai englobar quase 90 anos do cinema brasileiro, no contexto do bicentenário da Independência do Brasil”, diz Nelson Carro Rodríguez, diretor de Difusão e Programação da Cinemateca Nacional do México.

A mostra exibirá Central do Brasil, de Walter Sales, que representou o país no Oscar, em 1999, e Joaquim, produção de 2017 dirigida por Marcelo Gomes, que conta a história de Tiradentes. Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1976, dirigido por Bruno Barreto e estrelado por Sonia Braga e José Wilker, foi o escolhido para a abertura do festival, que inclui filmes inéditos para o público mexicano.

Wikimedia Commons
Entre os filmes, Central do Brasil, de Walter Sales, é uma das obras que estará em cartaz na Cinemateca Nacional do México

“De toda a programação, Dona Flor é um filme com um tom mais leve e amável. Além disso, foi um dos maiores sucessos de bilheteria do cinema nacional no Brasil e revelou nomes importantes do cinema e da cultura brasileira, como Sonia Braga, Jorge Amado e Chico Buarque”, explica Nelson.

Quebra de estereótipos

Desde a primeira edição, em 2016, a Semana do Cinema Brasileiro na Cinemateca Nacional conta com o apoio da embaixada do Brasil no México. Segundo Gustavo Raposo, chefe do Setor Cultural e Educacional da representação diplomática, a programação da sexta edição do festival permite o estreitamento das conexões entre os dois países.

“As relações entre México e Brasil são políticas e econômicas, mas, são, também, humanas. Infelizmente, ainda nos conhecemos muito pelos estereótipos, e tudo o que pudermos fazer para que os mexicanos conheçam mais sobre os brasileiros colabora muito. O cinema é muito importante nesse contexto”, afirma Raposo.

A mostra faz parte de uma ampla agenda de eventos culturais programados para este ano, em comemoração aos duzentos anos da independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna. "Vamos realizar concertos, exposições fotográficas e trazer artistas urbanos brasileiros para produzirem trabalhos na Cidade do México, em homenagem ao Movimento Muralista Mexicano, que também completa cem anos. Seremos o país homenageado na Design Week do México e, como em anos anteriores, teremos a participação de autores brasileiros na Feira do Livro de Guadalajara, que é a mais importante da América Latina”, salienta Raposo.

A programação completa da Semana do Cinema Brasileiro no México é encontrada no site da Cinemateca Nacional.

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Saúde

OMS alerta para transmissão da varíola dos macacos de humanos para animais

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Ciência registra primeiro caso de infecção de homem para cachorro, soando alerta da organização internacional

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T19:55:00.000Z

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta nesta quarta-feira (17/08) para que os infectados com varíola dos macacos evitem expor animais ao vírus, após o relato do primeiro caso de transmissão de humanos para um cachorro.

O caso envolvendo dois homens e um cão da raça galgo italiano, que vivem juntos na mesma residência, foi registrado em Paris, na França, e descrito na revista médica The Lancet.

"Este é o primeiro registro de transmissão de humano para animal [...] e acreditamos que seja o primeiro exemplo de um canino sendo infectado", afirmou Rosamund Lewis, diretora técnica da OMS para varíola dos macacos.

Segundo a diretora, especialistas já estavam cientes do risco teórico da possibilidade desse tipo de transmissão, e agências públicas de saúde já haviam lançado apelos para que infectados isolassem seus pets.

Além disso, diz Lewis, o manejo adequado do lixo é fundamental para diminuir o risco de contaminação de roedores e outros animais externos. Segundo ela, é vital que as pessoas saibam como proteger seus animais de estimação, assim como manejar corretamente o lixo, "de maneira que os animais, em geral, não sejam expostos ao vírus".

Mutações

Quando os vírus conseguem "pular" a barreira das espécies, surgem preocupações de que possam passar por mutações em sentidos mais perigosos.

NIAID/AP/picture alliance
Cientistas temem que o vírus da varíola dos macacos, ao se transportar para espécies diferentes, possa sofrer mutações

Lewis ressaltou que, até o momento, não há registros de que isso esteja ocorrendo, mas reconheceu que "certamente, tão logo o vírus se transporte para um ambiente e uma população diferente, existe, obviamente, a possibilidade de que venha a se desenvolver e se desenvolver de maneira diferente".

Para ela, a preocupação maior gira em torno dos animais externos ao ambiente doméstico.

"A situação mais perigosa [...] seria aquela na qual o vírus consegue se movimentar em uma população de pequenos mamíferos com alta densidade de animais", afirmou o diretor de emergências da OMS, Michael Ryan.

Segundo ele, as infecções de um animal a vários outros poderiam gerar uma rápida evolução do vírus.

Ryan, entretanto, considera que não há grandes preocupações quanto aos animais domésticos. Ele minimizou a possibilidade de evolução do vírus em um único animal e disse que os pets não estão em risco.

Mais de 35 mil casos no mundo

A varíola dos macacos recebeu esse nome por ter sido inicialmente identificada em primatas utilizados em pesquisas científicas na Dinamarca, em 1958. No entanto, o vírus é encontrado em uma variedade de animais, com frequência maior nos roedores.

A doença foi detectada em humanos pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo, e se espalhou para outras nações na África Central e Ocidental.

Em maio, as infecções começaram a se espalhar com rapidez pelo mundo. Mais de 36 mil casos da varíola dos macacos já foram confirmados em 92 países desde o início do ano, com 12 mortes registradas, segundo dados da OMS. A entidade classificou a doença como uma emergência global de saúde.

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