Quarta-feira, 16 de julho de 2025
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A 17ª Cúpula de chefes de Estado do BRICS começa neste domingo (06/07), no Museu da Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, o evento sediado pelo governo brasileiro se concentra em duas prioridades, que incluem a “cooperação” entre as nações membros do bloco e as parcerias para o Desenvolvimento Social, Econômico e Ambiental.

Destaca-se nesta edição o assunto climático, uma vez que o Brasil também assumirá o compromisso sobre a COP30, a Confederação das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em Belém do Pará, durante o mês de novembro. Eventos que antecederam a cúpula dos líderes e representantes globais, incluindo o Fórum Empresarial do BRICS que contou com a presença do presidente da COP30, André Corrêa do Lago, enfatizaram seus discursos no combate aos problemas ambientais.

Entre as ausências declaradas, constam do presidente chinês Xi Jinping devido a “conflitos de agenda”; do russo Vladimir Putin, alvo de mandado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra contra a Ucrânia; e do iraniano Masoud Pezeshkian. 

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Segundo fontes próximas aos negociadores políticos do BRICS consultadas por Opera Mundi, há um “incômodo” dos iranianos sobre o posicionamento dos países membros no acerto da declaração final, já que Teerã não reconhece Israel como Estado, além de estar em uma situação de cessar-fogo recentemente estabelecido com o regime sionista.

O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, foi um dos primeiros chefes de Estado a chegar no evento e ser cumprimentado pelo presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. Será o governo indiano quem assumirá a Presidência rotativa do BRICS, em 2026.