O primeiro dia do G20 Social no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (14/11), foi marcado por uma das características que o presidente Lula, em seus governos, têm imprimido: a escuta da sociedade civil para a construção de políticas públicas mais assertivas.
Nesse sentido, com painéis de debates e workshops, especialistas de todo o mundo se reúnem até sábado (16/11) para discutir mudanças climáticas, desigualdade social, economia circular e tecnologia para o desenvolvimento.
Tais temas mostraram a efervescência do dia, tudo sendo realizado simultaneamente em toda a extensão do Píer Mauá, Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro.
Um dos destaques foi para cerca de mil militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que estiveram presentes nesse primeiro dia, denunciando em uma grande plenária, os “crimes” do imperialismo, o papel do agronegócio na crise climática e o acordo entre Mercosul e União Europeia no G20.
A ideia é que, após os dias de debates no G20 Social, um documento elaborado por diversos movimentos sociais será entregue ao presidente Lula no sábado.
Inclusive, o presidente do Brasil chegou na noite de quinta no Rio de Janeiro para participa da Cúpula do G20.
No X (antigo Twitter), Lula afirmou que o encontro será grandioso: “teremos um grande G20 na cidade maravilhosa”. Ele apareceu sorridente ao lado do prefeito carioca, Eduardo Paes.
No documento que será entregue ao mandatário brasileiro devem estar contidos os principais pontos que os movimentos sociais apontam como urgentes:
– Combate à fome: reforma agrária como solução para combater a fome
– Crise climática: papel do agronegócio na exploração dos bens naturais e na poluição
– Imperialismo: denúncia dos “crimes” do imperialismo e do acordo entre Mercosul e União Europeia
– Democracia: questionamento do modelo de democracia existente nos países capitalistas