O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, assegurou nesta quinta-feira (14/11) que as autoridades brasileiras já trabalham com o “nível de segurança mais elevado possível” para a cúpula de líderes do G20, no Rio de Janeiro, que começa na próxima segunda-feira (18/11).
A declaração do responsável ocorre na esteira do atentado contra a Praça dos Três Poderes, em Brasília, na noite da última quarta-feira (13/11).
“Todo episódio sempre traz alertas, e estaremos cada vez mais atuantes. Estou indo hoje à tarde para o Rio de Janeiro para acompanhar pessoalmente todas as ações para que tenhamos a garantia de segurança no evento”, declarou Rodrigues em coletiva de imprensa na capital federal.
“No G20, já trabalhamos com um nível de segurança mais elevado possível pelo nível das autoridades estrangeiras”, acrescentou.
O diretor da PF lembrou ainda que o governo brasileiro decretou uma Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para assegurar a proteção “das delegações no Rio” com o auxílio das Forças Armadas.
O ataque em Brasília foi provocado por Francisco Wanderley Luiz, ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, e único morto no ataque.
A primeira explosão ocorreu por volta de 19h30 de quarta-feira, no porta-malas do carro de Luiz, que estava estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Em seguida, o agressor lançou artefatos contra a estátua da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Depois, de acordo com o relato de testemunhas, deitou-se no chão e acionou uma bomba na nuca.
Segundo a Polícia Militar do Distrito Federal, que investiga as explosões como atos “terroristas”, todos os “artefatos potencialmente explosivos” que estavam na Praça dos Três Poderes foram desarmados. Também foram encontrados explosivos em uma casa alugada por Luiz em Ceilândia.
(*) Com Ansa