O número de mortes causadas pela passagem do ciclone Chido em Moçambique subiu para 73, segundo informação confirmada nesta quinta-feira (19/12) pelo Instituto Nacional de Gestão de Desastres.
Já o Unicef afirmou em nota na última terça-feira (17/12) que o fenômeno afetou mais de 90 mil crianças no país africano, além de ter destruído ou danificado mais de 35 mil casas.
“Moçambique é considerado um dos países mais atingidos pelas mudanças climáticas no mundo e as crianças já enfrentavam várias emergências potencialmente fatais antes do Chido, incluindo conflitos, secas e surtos de doenças”, afirmou Mary Louise Eagleton, representante do Unicef no país.
Ela ainda garantiu que o Fundo das Nações Unidas para a Infância, “juntamente com o governo, agências da ONU, ONGs e parceiros locais, está dando prioridade a iniciativas decisivas para a ação humanitária de emergência, apesar dos enormes desafios que as crianças enfrentam em Moçambique“.

Chido atingiu Mayotte no último sábado (14/12), com ventos de mais de 220 quilômetros por hora
Macron leva ajuda a Mayotte
O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou nesta quinta-feira (19/12) ao arquipélago de Mayotte, no Oceano Índico, cinco dias após o ciclone Chido ter devastado a região.
Acompanhado por uma comitiva de profissionais da saúde e proteção civil, o mandatário verificou de perto os estragos feitos pela tragédia e levou ajuda à população afetada.
Aux sapeurs-pompiers, aux forces de sécurité civile, à nos militaires, à tous les soignants, aux gendarmes comme aux policiers, aux services de l’État comme aux collectivités, aux associations et entreprises qui se mobilisent : un immense merci.
Vous incarnez la Fraternité. pic.twitter.com/Z7tDp2qznD
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) December 19, 2024
“Maiotenses, vamos resolver isso juntos”, afirmou Macron por meio das redes sociais. O presidente desembarcou com quatro toneladas de ajuda humanitária e sanitária e deve sobrevoar o arquipélago.
Chido atingiu Mayotte no último sábado (14/12), com ventos de mais de 220 quilômetros por hora. Após devastar o arquipélago, o ciclone atingiu Moçambique e chegou no Maláui na última quarta-feira (18/12), onde fez pelo menos 13 vítimas.
(*) Com Ansa