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Diplomacia

Líderes das Coreias anunciam nova reunião em setembro

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Terceiro encontro entre Moon Jae-in e Kim Jong-un será em Pyongyang e deve ter como tema desnuclearização da Península

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

2018-08-13T11:47:00.000Z

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As duas Coreias anunciaram nesta segunda-feira (13/08) que vão realizar uma nova cúpula de líderes em Pyongyang em setembro, em meio a um impasse nas conversações entre Estados Unidos e Coreia do Norte. A data exata não foi divulgada.

Esse será o terceiro encontro entre o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, depois de eles se reunirem em duas ocasiões anteriores na fronteira entre ambos os países nos dias 27 de abril e 26 de maio. Na reunião de abril, Moon e Kim já haviam combinado realizar no outono do hemisfério norte uma nova cúpula na capital norte-coreana.

Espera-se que a nova reunião sirva para avançar na Declaração de Panmunjom, assinada por eles no primeiro encontro, e na qual ambos se comprometeram a melhorar laços e a trabalhar para estabelecer a paz e a desnuclearização da Península Coreana.

Se confirmada, essa será a primeira viagem de um presidente sul-coreano à capital do Norte em mais de uma década. O primeiro presidente sul-coreano a ir à Pyongyang foi Kim Dae-jung, que se encontrou com o pai do atual líder, Kim Jong-il em 2000 e depois ganhou o Prêmio Nobel da Paz por seus esforços pela reconciliação intercoreana. Em 2007, foi a vez de Roh Moo-hyun também se encontrar com Kim Jong-il.

Apesar da reaproximação, as sanções internacionais à Coreia do Norte, por causa de seu programa nuclear e de mísseis, impedem a retomada da cooperação econômica entre os dois lados. Os Estados Unidos apelaram à comunidade internacional para que as sanções ao regime fossem mantidas, pois não veem avanços nas promessas de desnuclearização.

Kim Jong-un e Moon Jae-in durante encontro em abril, na zona desmilitarizada que separa as duas Coreias (Korea.net)

A Coreia do Norte, por sua vez, se queixa de os Estados Unidos não cederem nas sanções apesar de gestos de boa-vontade do lado norte-coreano, como a suspensão dos testes de mísseis e a devolução de restos mortais de soldados americanos que morreram na Guerra da Coreia, ente 1950 e 1953.

Diplomatas americanos afirmaram à agência de notícias Reuters que a Coreia do Norte ainda não concordou com um cronograma para a eliminação do seu arsenal nuclear nem em revelar o tamanho dele, que especialistas americanos calculam ser entre 30 e 60 ogivas.

Especialistas avaliam que Moon pode ser um mediador entre Pyongyang e Washington e que o próximo encontro entre as Coreias é também um sinal de que as conversações intercoreanas vão continuar independentemente da relação entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos.

O anúncio do terceiro encontro foi feito ao final de uma reunião entre delegações dos dois países, nesta segunda-feira, na mesma cidade fronteiriça norte-coreana onde aconteceu o histórico primeiro encontro entre Moon e Kim.

AS/efe/afp/rtr

Política e Economia

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Eleições 2021 no Peru

Eleição no Peru: Com mais de 90% apurados, Castillo lidera, seguido por Keiko Fujimori; siga

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Números indicam realização de segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho; possível adversário de Castillo ainda está indefinido

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T22:26:00.000Z

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A apuração das eleições presidenciais do Peru ultrapassou a marca dos 91% na manhã desta terça-feira (13/04). O candidato do partido Peru Livre, Pedro Castillo, segue liderando a disputa com 19,07% dos votos. 

Os números indicam a realização de um segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho. Entretanto, a segunda vaga continua indefinida. Com 92,72% das atas computadas, a filha do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, do partido ultradireitista Força Popular, está na segunda posição com 13,37%.

Segundo Piero Corvetto Saniles, presidente da ONPE, a eleição deste domingo contou com 73,89% de participação. O voto no país é obrigatório.



No domingo (11/04), uma pesquisa boca de urna divulgada pelo instituto Ipsos Perú indicava a liderança de Castillo e o segundo lugar com Keiko Fujimori.

A apuração poderá levar semanas para ser concluída. O presidente do Júri Eleitoral Nacional (JNE) do Peru, Jorge Luis Salas, afirmou à TV Perú que uma projeção realizada pelo órgão indica que a confirmação de quais candidatos estarão no segundo turno das eleições poderá ser publicada somente na primeira semana de maio.

Reprodução
Castillo, 51 anos, é professor do ensino básico do país e lidera resultados

Quem é Pedro Castillo

Após a divulgação dos primeiros números, Castillo agradeceu aos peruanos e, em especial, aos professores. O candidato pelo Peru Livre é docente do ensino básico do país. "O povo se identifica com alguém que nasceu na mesma cidade e estou muito comprometido. Se o povo hoje foi às urnas para refletir isso democraticamente, e se o resultado foi diferente, também devemos aprender com isso. Ninguém nasce com o rótulo de político, líder ou autoridade, mas o caminho se faz ao andar e estou imensamente grato ao meu povo", disse.

Professor do ensino básico, com 51 anos de idade, o presidenciável teve reconhecimento nacional em 2017, quando liderou uma greve de profissionais da educação peruana. Quando jovem, o Castillo fazia parte de rondas campesinas, formas de organizações para combater os crimes que ocorriam nas zonas rurais do Peru, o que, ainda hoje, representa em suas caminhadas ao usar chapéu característico aos integrantes das rondas. 

Em sua campanha eleitoral, o candidato falou em uma participação popular e no chamamento para uma Constituinte no Peru. Pesquisas anteriores ao pleito deste domingo indicavam que a sigla Peru Livre de Castillo angariariam cerca de 6% na intenção de votos.

O partido Peru Livre é uma sigla que se define como "marxista-leninista-mariateguista". O partido propõe reformas como a destituição do Tribunal Constitucional do país, por considerar que o órgão é uma força aliada às elites do país. Peru Livre também defende uma reforma "total" em relação à política fiscal e tributária peruana e propõe a "nacionalização dos recursos estratégicos" da nação.

A entidade "condena" ingerências "imperialistas e neocoloniais", censurando "abertamente" o Grupo de Lima, organização fundada em 2017 por iniciativa do governo peruano sob a justificativa de "denunciar a ruptura da ordem democrática na Venezuela". O Grupo de Lima é formado por 13 países.

Dia de votação

O presidente do JNE do Peru disse que o processo de votação ocorreu de forma tranquila, sem nenhum registro de atos de violência ou manifestações. O Gabinete Nacional de Processos Eleitorais declarou que 99,96% das mesas de votação foram instaladas em todo o país.

As urnas peruanas foram abertas das 7h às 19h, horário local. O voto é obrigatório e seu não cumprimento pode gerar uma multa de cerca de R$300.

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