O chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, reiterou nesta terça-feira (26/02) na ONU, em Nova York, a vontade do governo do país para o diálogo com os EUA, ao mesmo tempo em que denunciou o que classificou de ameaças de intervenção militar contra a nação sul-americana.
“Voltamos a fazer a denúncia e voltamos a plantear o caminho do diálogo com os Estados Unidos, entre o presidente Nicolás Maduro e o presidente Donald Trump. As diferenças estão expostas; trabalhemos então nas coincidências e, então, no diálogo entre venezuelanos e venezuelanas”, disse.
Para Arreaza, a ONU pode dar uma contribuição importante para aproximar as partes. “Cremos que [a ONU] tem que denunciar a agressão contra a Venezuela e temos que parar essa guerra”, afirmou.
Arreaza mencionou que, durante a sessão desta terça do Conselho de Segurança da ONU, a delegação norte-americana se recusou a rechaçar o uso da força e da ameaça contra a Venezuela. “Não respeitam a Carta das Nações Unidas, nem o direito internacional. Por isso, não entendemos por que eles fazem parte das Nações Unidas, e é ali que temos que atuar”, disse.
Nesse sentido, o chanceler citou a criação de um grupo de trabalho das Nações Unidas, com 60 delegações de países dos cinco continentes, “não só para proteger a Venezuela, mas também qualquer povo do mundo que seja ameaçado especialmente pela força militar dos grandes poderes deste mundo”, disse.
MPPRE
Arreaza esteve em Nova York, no Conselho de Segurança da ONU