O presidente Jair Bolsonaro viaja no dia 31 de março a Israel para se reunir com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (15/03) pelo embaixador de Israel no Brasil, Yossi Shelley, após ser recebido por Bolsonaro e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio do Planalto.
De acordo com Shelley, o objetivo da visita é aumentar o intercâmbio entre o Brasil e Israel na área comercial, em ciência e tecnologia e na cooperação em segurança pública e defesa. “É o primeiro passo para emergir os negócios que estão na mesa”, disse. A visita de Bolsonaro a Israel dura até 3 de abril.
Com relação à mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, que está em discussão no governo federal, Shelley disse apenas que é uma questão de soberania do governo brasileiro. “O presidente é um grande líder, ele sabe o que precisa fazer”, disse.
EUA e Base de Alcântara
A confirmação da visita a Israel vem a três dias da viagem de Bolsonaro para os EUA. O presidente brasileiro se encontrará com o mandatário norte-americano Donald Trump na Casa Branca, em Washington, na próxima terça-feira (19/03). Depois disso, o mandatário segue para o Chile.
Os governos do Brasil e dos Estados Unidos preparam um novo acordo de salvaguardas tecnológicas para utilização da Base de Lançamento de Alcântara, no Maranhão. A confirmação das negociações ocorreu nesta quinta (14/03), durante transmissão ao vivo nas redes sociais, do presidente Jair Bolsonaro ao lado dos ministros Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e Luiz Henrique Mandetta (Saúde).
Sem entrar em detalhes sobre os termos do acordo, o chanceler disse que o objetivo é transformar a base em “principal ponto para lançamento de foguetes”. Bolsonaro acrescentou que, desde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), há um esforço para negociar os termos da parceria relacionada a Alcântara. Porém, segundo ele, a “questão ideológica” atrapalhou.
*Com Agência Brasil
Flickr/Palácio do Planalto
Yossi Shelley foi recebido por Bolsonaro e pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no Palácio do Planalto