A China convocou nesta quarta-feira (15/07) o embaixador dos Estados Unidos em Pequim, Terry Branstad, para prestar esclarecimentos sobre as sanções impostas por Washington contra Hong Kong.
O Ministério das Relações Exteriores chinês ainda afirmou que dará “resposta necessária e imporá sanções ao pessoal e entidades relevantes dos EUA”. “Pedimos aos EUA que corrijam seus erros, evitem implementar a chamada ‘Lei de Autonomia de Hong Kong’ e parem de interferir nos assuntos internos da China”, disse Pequim.
A medida assinada por Donald Trump, aprovada pelo Congresso no início do mês e promulgada nesta terça-feira (14/07), extingue o status econômico especial concedido pelo governo norte-americano ao território autônomo asiático.
A decisão dos EUA vem após o governo chinês tomar medidas para combater atos violentos de grupos que foram acusados de envolvimento com a CIA para desestabilizar a região utilizando pautas ditas “pró-democracia”.
Wikimedia Commons
China convocou embaixador dos Estados Unidos em Pequim, Terry Branstad
Segundo Trump, a nova legislação oferece “ferramentas poderosas para responsabilizar indivíduos e entidades envolvidos em extinguir a liberdade” em Hong Kong.
Em comunicado, Pequim criticou a “grosseira interferência nos assuntos de Hong Kong e nos assuntos internos da China” e destacou que as medidas tomadas contra grupos violentos são “apoiadas e endossadas por unanimidade por todo o povo chinês, incluindo a maioria dos compatriotas de Hong Kong”.
“A China é inabalável em sua determinação e vontade de proteger a soberania nacional, a prosperidade e a estabilidade de Hong Kong e se opõe às forças externas para interferir nos assuntos de Hong Kong. As tentativas do lado americano de obstruir a implementação da lei de segurança nacional de Hong Kong nunca serão bem-sucedidas”, disse o governo chinês.