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Diplomacia

Bolívia e Venezuela retomam relações diplomáticas

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Relações foram rompidas no governo golpista de Áñez e sede diplomática foi ocupada por representantes de Guaidó; Caracas já enviou novo embaixador

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-11-11T17:30:00.000Z

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O presidente da Bolívia, Luis Arce, recebeu nesta quarta-feira (11/11) as credenciais do embaixador venezuelano Alexander Yáñez, em um ato que reestabeleceu oficialmente as relações diplomáticas entre o governo boliviano e a Venezuela.

As relações entre La Paz e Caracas haviam sido rompidas pelo governo golpista de Jeanine Áñez, ex-senadora de extrema direita que assumiu o comando do país após o golpe de Estado que forçou a renúncia de Evo Morales. Na noite do golpe, em 10 de novembro de 2019, a então embaixadora da Venezuela em La Paz, Crisbeylee González, chegou a denunciar que a sede havia sido tomada por "encapuzados".

Durante a gestão de Áñez, os serviços consulares venezuelanos no país foram ocupados por representantes de Juan Guaidó, deputado venezuelano que se autoproclamou presidente da Venezuela e que foi reconhecido pelo então governo boliviano.

Tal posição foi abandonada por Arce, que, antes de sua posse, já havia prometido o restabelecimento das relações diplomáticas com a Venezuela como um dos primeiros atos de sua administração.

A cerimônia de credenciamento aconteceu na Casa do Governo com a participação do ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, seu homólogo boliviano, Rogelio Mayta, além de outras autoridades de ambos os governos.

Reprodução
Presidente da Bolívia, Luis Arce, e chanceler venezuelano Jorge Arreaza em cerimônia diplomática

"É uma honra acompanhar nosso novo embaixador da Bolívia, Alexander Yáñez, no ato de entrega de cartas credenciais. Tive também o privilégio de ser o primeiro chanceler recebido pelo presidente Luis Arce. Venezuela e Bolivia, unidade indivisível", disse Arreaza.

Un honor acompañar a nuestro nuevo Embajador ante el Estado Plurinacional de Bolivia @alexanderyd2030 en su acto de entrega de Cartas Credenciales. Tambien tuve el privilegio de ser el primer Canciller recibido por el Pdte @LuchoXBolivia. #Venezuela y #Bolivia unidad indivisible pic.twitter.com/yWUaIlgjtn

— Jorge Arreaza M (@jaarreaza) November 11, 2020

Os representantes dos dois países aproveitaram o encontro e  destacaram a importância das relações bilaterais e suas intenções de promover o multilateralismo na região.

Na segunda-feira (09/11), após a posse de Arce que ocorreu neste domingo (08/11), Arreaza esteve na embaixada venezuelana em La Paz e realizou, acompanhado de apoiadores e funcionários venezuelanos, um ato de recuperação da sede diplomática.

O chanceler retirou um retrato de Guaidó e o substituiu por um quadro do libertador Simón Bolívar. Uma pintura do ex-presidente Hugo Chávez também foi fixada em uma das paredes da embaixada. 

Segundo o chanceler, foi "recuperado o que é do povo venezuelano e do povo boliviano" e que a sede havia sido "apreendida por um governo ditatorial, que permitiu a entrada daqueles que buscam usurpar o governo da Venezuela".

(*) Com teleSur.

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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