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Diplomacia

Eduardo Bolsonaro coloca em risco relações Brasil-China, diz Pequim em dura nota

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Filho do presidente Jair Bolsonaro fez tuite acusando China de espionagem cibernética, mas apagou postagem

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2020-11-25T12:27:00.000Z

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A Embaixada da China no Brasil acusou Eduardo Bolsonaro, filho do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, de realizar declarações "infames" e "infundadas" sobre Pequim, além de colocar em risco a relação entre as duas nações.

A reação ocorreu logo depois que o deputado federal publicou na última segunda-feira (23/11) uma mensagem sobre o 5G, internet móvel de quinta geração, nas redes sociais, na qual faz acusações contra o país asiático.

Na publicação, ele afirma que o governo brasileiro apoia uma "aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China", indicando o Partido Comunista da China como "inimigo da liberdade". O conteúdo, porém, foi apagado nesta terça (24/11).

"O governo Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo governo Donald Trump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China", escreveu.

Eduardo ainda insinuou invasões e violações às informações particulares de cidadãos e empresas. "Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China", disse o deputado.

Em nota, a Embaixada chinesa afirmou que a declaração "é totalmente inaceitável" e manifesta "forte insatisfação e veemente repúdio a esse comportamento".

Segundo a representação diplomática, Pequim utilizou canais diplomáticos para realizar uma queixa formal.

"Tais declarações infundadas não são condignas com o cargo de presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados", ataca Pequim. "Prestam-se a seguir os ditames dos EUA no uso abusivo do conceito de segurança nacional para caluniar a China e cercear as atividades de empresas chinesas", aponta.

Fabio Pozzebom/Agencia Brasil
Eduardo Bolsonaro provocou crise diplomática com China

De acordo com o comunicado oficial, a China tem sido o maior parceiro comercial do Brasil há 11 anos consecutivos e é também um dos países com mais investimentos no país.

"Na contracorrente da opinião pública brasileira, o deputado Eduardo Bolsonaro e algumas personalidades têm produzido uma série de declarações infames que, além de desrespeitarem os fatos da cooperação sino-brasileira e do mútuo benefício que ela propicia, solapam a atmosfera amistosa entre os dois países e prejudicam a imagem do Brasil", disse.

"Acreditamos que a sociedade brasileira, em geral, não endossa nem aceita esse tipo de postura", acrescentou Pequim.

A Embaixada ainda pediu que "a retórica de extrema direita norte-americana" não seja seguida, que as desinformações e calúnias sobre o país asiático cessem. "Caso contrário, vão arcar com as consequências negativas e carregar a responsabilidade histórica de perturbar a normalidade da parceria China-Brasil", completa.

Declaração do porta-voz da Embaixada da China no Brasil sobre comentários difamatórios de um deputado federal brasileiro

🧶Fio (17 partes) pic.twitter.com/UdVAdSYItF

— Embaixada da China no Brasil (@EmbaixadaChina) November 24, 2020

EUA

Na nota de repúdio, a China explicou que são os americanos que fazem atos que poderiam ferir os interesses brasileiros, principalmente porque buscam uma "hegemonia digital exclusiva" por meio de bloqueio à empresa chinesa Huawei.

"Os EUA têm um histórico indecente em matéria de segurança de dados. Certos políticos norte-americanos interferem na construção da rede 5G em outros países e fabricam mentiras sobre uma suposta espionagem cibernética chinesa, além de bloquear a Huawei visando alcançar uma hegemonia digital exclusiva.

Comportamentos como esses constituem uma verdadeira ameaça à segurança global de dados", complementou a embaixada.

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Acompanhe a cobertura sobre a pandemia de covid-19 no planeta

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-18T22:46:00.000Z

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A multinacional Pfizer alterou novamente seu plano de entrega das vacinas anti-covid à Itália nesta segunda-feira (18/01), o que atrasará o recebimento das novas doses. 

Hoje, a farmacêutica entregou cerca de 103 mil doses ao governo italiano das 397 mil previstas para esta semana. A expectativa é de que somente 53.820 ampolas sejam recebidas amanhã (19/01), enquanto que outras 241 mil devem chegar ao país na quarta (20/01).

A mudança foi divulgada pela Pfizer nesta tarde e um comunicado foi enviado ao gabinete de Domenico Arcuri, da comissão italiana para a pandemia, explicando que o atraso se deve ao novo plano de distribuição para os próximos dias.


Corrida da vacina: quais países já começaram a imunizar contra a covid-19?


"Mais um atraso inacreditável", lamentou o comissário extraordinário da Itália, ressaltando que as novas alterações precisarão ser debatidas durante um encontro com as autoridades regionais.

Segundo Arcuri, diversos governadores italianos já pediram sua intervenção para ajudar na distribuição das doses do imunizante. Uma das hipóteses que devem ser discutidas é o desenvolvimento de uma espécie de "mecanismo de solidariedade", no qual as regiões com mais vacinas ajudam as que têm menos.

Na semana passada, a Pfizer já havia comunicado unilateralmente que a partir desta segunda-feira entregará à Itália cerca de 29% de ampolas de vacina a menos do que o planejamento que havia sido compartilhado com as autoridades italianas. O país, porém, não é o único a sofrer com a medida da farmacêutica, que já foi duramente criticada por nações da União Europeia por não adequar a decisão aos contratos assinados.

A BNT 162b, desenvolvida em parceria com o laboratório alemão BioNTech foi a primeira vacina anti-Covid aprovada no bloco europeu e começou a ser aplicada no dia 26 de dezembro. (*Com Ansa)

Mapa do coronavírus no mundo

Como usar o mapa: Use as abas para mudar de categoria. Em "Totals", você vê os dados consolidados; em "World", os números por país; em "Plots", você vê a evolução dos números em gráficos; em Map, o mapa geral de casos; em US, o número de casos por Estado nos EUA. Caso as abas não apareçam, use a setinha para mudar.

O mapa mundial foi desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins e está disponível somente em inglês.


Veja como está a confirmação dos casos em países selecionados da América Latina (defasagem de 24 horas):

Aqui você vê animações gráficas que mostram a evolução do número de casos e de mortos ao longo do tempo. Essas animações estão sempre um dia defasadas, pois dependem da compilação de dados feita pelo Centro Europeu de Prevenção de Doenças e Controle.

Para ver a animação ao longo do tempo, clique duas vezes no botão de play que se encontra no canto inferior esquerdo.

Gráfico de casos de coronavírus no mundo

Gráfico de mortes de coronavírus no mundo

Tweets by operamundi

(*) A primeira versão deste texto foi publicada em 17 de março de 2020, e está sendo atualizado constantemente nesta URL.

Saúde

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