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Diplomacia

Presidente da Argentina reabre agenda internacional com primeira visita ao Chile

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Países assinaram acordos de reconhecimento recíproco de carteiras de motorista e de sistema de controle integrado para a passagem nas fronteiras

Fernanda Paixão

Brasil de Fato Brasil de Fato

Buenos Aires (Argentina)
2021-01-26T22:45:00.000Z

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Alguns dias após receber a vacina contra covid-19, o presidente da argentina Alberto Fernández inaugurou a agenda internacional do ano com a primeira visita presidencial ao Chile. Fernández aterrissou no país vizinho na tarde desta terça-feira (26/01), e sua chegada à sede presidencial chilena, o Palácio de la Moneda, juntamente com sua companheira, Fabiola Yáñez, foi transmitida ao vivo.

Recebido pelo presidente chileno Sebastián Piñera, Fernández afirmou que Argentina e Chile são países irmãos, citando uma frase do ex-presidente Juan Domingo Perón. "Toda a América Latina deveria ser irmã nesses tempos em que vivemos, porque a pandemia [de covid-19] exigiu que cada um enfrente o desconhecido, e que se tivéssemos estado mais unidos nesta pandemia, poderíamos ter resolvido melhor as coisas", defendeu.

O objetivo da visita é fortalecer o laço bilateral entre Argentina e Chile, além de firmar estratégias em conjunto. Um dos temas mais importantes que deverá transcorrer em 2021 e que deverá ser acordado durante esse encontro são os corredores bioceânicos, que facilitariam as exportações marítimas com os países asiáticos.

AFP/Télam
Países assinaram acordos de reconhecimento recíproco de carteiras de motorista e de sistema de controle integrado nas fronteiras

Acordos assinados

Além disso, os chanceleres Andrés Allamand, do Chile, e Felipe Solá, da Argentina, assinaram um acordo de reconhecimento recíproco de carteiras de motorista e outro acordo de um sistema e controle integrado para a passagem de fronteira entre os países, para passageiros e cargas.

O presidente chileno abriu o encontro oficialmente com um discurso que também aponta para a "irmandade entre os países". "Esta visita reforça a vontade e o compromisso de ambos os governos e países de continuar estreitando os laços de amizade e colaboração", afirmou Piñera, que reforçou que o vínculo entre os países é histórico, citando a consolidação da independência do Chile.

"A pandemia deixou importantes lições e aprendizados. Por isso, analisado como enfrentar os problemas e as oportunidades do futuro", continuou.

A agenda de visita ao Chile também levará o presidente Alberto Fernández a visitar o congresso chileno e a Corte Suprema de Justiça, onde se reunirá com representantes dos poderes legislativo e judiciário.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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