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Diplomacia

Panamá retira credenciais de embaixadora venezuelana nomeada por Guaidó

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Decisão anula o reconhecimento feito pelo governo panamenho em 2019; país continua a classificar Guaidó como 'presidente interino'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-05T17:30:00.000Z

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O Ministério das Relações Exteriores do Panamá determinou nesta quinta-feira (04/02) a retirada de credenciais de Fabiola Zavarce, que atuava no país como "embaixadora" da Venezuela após ser nomeada pelo ex-deputado Juan Guaidó e reconhecida pelo governo local, em 2019.

A decisão anula o reconhecimento feito pelo governo panamenho há dois anos.

"No dia 8 de janeiro de 2021, foi solicitado à senhora Fabiola Zavacare a devolução formal das credenciais diplomáticas que a acreditavam como embaixadora da República Bolivariana da Venezuela na República do Panamá", disse a chancelaria em nota.

Ainda segundo o Ministério, a medida já foi informada ao Executivo do país, bem como às demais "missões diplomáticas, escritórios consulares e organismos internacionais".

Zavarce havia recebido suas credenciais do então presidente panamenho Juan Carlos Varela em março de 2019, pouco depois do país ter reconhecido o ex-deputado Juan Guaidó como presidente da Venezuela.

Juan Guaidó/Reprodução
Panamá continua a classificar Guaidó como 'presidente interino'

A medida do Panamá, apesar de enfraquecer influências de Guaidó na região, não anula o reconhecimento do país à suposta autoridade presidencial do ex-deputado.

Entretanto, a decisão vem em meio a uma série de revezes que atingem Guaidó e seus aliados, que se negaram a participar das últimas eleições legislativas na Venezuela e apostam na derrubada do governo de Nicolás Maduro. 

Desde janeiro, o opositor perdeu seu mandato na Assembleia Nacional, deixou de contar com o apoio de Trump e viu a União Europeia não reconhecê-lo mais como presidente interino.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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