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Diplomacia

ONU reconhece diplomatas do governo Maduro como representantes legítimos do país

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Apenas 16 países foram contra o reconhecimento do corpo diplomático venezuelano; em 2019, 60 países reconheciam Guaidó como único presidente do país

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-12-08T13:45:00.000Z

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A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta segunda-feira (06/12) as credenciais dos diplomatas nomeados pelo presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como representantes legítimos do país.

Para o embaixador venezuelano nas Nações Unidas, Samuel Moncada, a decisão ratifica o reconhecimento internacional do governo Maduro e ataca as pretensões do ex-deputado Juan Guaidó de se autonomear "presidente encarregado" da Venezuela. "É uma vitória do povo soberano contra as agressões coloniais dos EUA. Uma vitória do direito internacional e da autodeterminação dos povos", afirmou Moncada.

Em 2019, quando Guaidó se autoproclamou "presidente" da Venezuela, cerca de 60 países, encorajados pelos Estados Unidos, decidiram reconhecer o então deputado como governante do Estado venezuelano. Na votação desta segunda-feira, apenas 16 nações foram contrárias ao corpo diplomático venezuelano.

"Em 2019, o escravo colonial criado pelos EUA para roubar a Venezuela teve apoio de 60 países. Hoje, apenas 16 dos 193 países ne negaram a reconhecer o presidente Maduro", disse Moncada. Os países que votaram contra o reconhecimento aos diplomatas venezuelanos foram EUA, Austrália, Brasil, Canadá, Colômbia, Equador, El Salvador, Geórgia, Guatemala, Honduras, Israel, Paraguai, Reino Unido, Coreia do Sul e Ilhas Marshall.

FlickrCC
Decisão foi celebrada por Samuel Moncada, embaixador da Venezuela na ONU

Apesar da votação desta segunda-feira na ONU ser protocolar, a postura chama a atenção já que, em 2018, quando Maduro foi reeleito presidente, alguns governos decidiram não reconhecê-lo com a justificativa de que o pleito do país não teria tido "legitimidade e transparência".

A decisão desta segunda também foi celebrada pelo chanceler da Venezuela, Feliz Plascencia, que classificou o reconhecimento como "um golpe contra a ingerência e a agressão imperialista".

"É um banho de realidade a quem persiste em alimentar uma fantasia política moribunda com a intenção de seguir lucrando com os ativos roubados do país", disse o ministro em referência a empresas estatais venezuelanas no exterior, como a Citgo e a Monomeros, que passaram a ser controladas por Guaidó e seu grupo.

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Política e Economia

União Europeia declara que texto de acordo nuclear é 'definitivo'; Irã nega finalização

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Negociações entre bloco econômico e Irã ocorrem para tentar salvar o acordo chamado Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), assinado originalmente em 2015

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-08T22:30:00.000Z

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Fontes da União Europeia informaram nesta segunda-feira (08/08) que o bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear que é debatido em Viena, na Áustria, com o Irã e com os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Nós trabalhamos por quatro dias e hoje o texto está na mesa. A tratativa terminou, o texto é definitivo e não será renegociado", disse um funcionário do bloco, em condição de anonimato, aos jornalistas que acompanham os debates.

Pouco tempo depois, porém, o governo do Irã negou a informação por meio da declaração de um diplomata à agência estatal iraniana Irna. "Não estamos em uma fase em que sequer podemos falar de finalização de texto", disse o representante, em condição de anonimato.

Segundo o iraniano, ainda há alguns pontos em "suspensão" e o resultado das conversas "dependerá da determinação dos outros participantes em tomar decisões políticas sobre as propostas já apresentadas por Teerã".

Em Viena, outro funcionário da União Europeia contou aos jornalistas que as delegações dos países e organizações envolvidos deixariam o local e que agora "tudo dependerá da resposta formal dos participantes", o que deve ocorrer nos próximos dias.

European External Action Service/Flickr
Bloco econômico apresentou um "texto final" para o acordo nuclear; para Irã ainda há alguns pontos em "suspensão"

As negociações entre as partes ocorrem para tentar salvar o acordo assinado em 2015, chamado de Joint Comprehensive Plan of Action (JCPOA), que inclui todos os membros do CS da ONU (Estados Unidos, França, China, Rússia e Reino Unido - mais a Alemanha), com intermediação da UE.

O pacto perdeu força em 2018, quando o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou o país do acordo e reimpôs sanções unilaterais contra o Irã. Como resposta, Teerã parou de respeitar diversos itens do pacto de maneira intensa, como o enriquecimento de urânio, o que poderia indicar a construção de armas nucleares. Na última semana, o governo do país chegou a dizer que já tinha essa capacidade, mas que não queria construir os armamentos.

No entanto, com a eleição de Joe Biden, que tomou posse em janeiro de 2021, voltou a ser aberta a possibilidade de que os EUA voltassem ao acordo para tentar apaziguar a situação.

E, desde o fim do ano passado, dezenas de reuniões entre delegações de todas as nações envolvidas foram realizadas para tentar a chegar a um novo acordo para a implementação das regras.

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