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Direitos Humanos

ONU: Fome cresceu 30% em um ano na América Latina e Caribe

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Insegurança alimentar já atinge mais de 59 milhões de habitantes na região; prevalência na América Latina e no Caribe é a maior dos últimos 15 anos

Redação

ONU News ONU News

Rio de Janeiro (Brasil)
2021-12-06T13:12:00.000Z

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Um novo relatório publicado pelas Nações Unidas aponta que a fome na América Latina e no Caribe atingiu seu ponto mais alto desde 2000.

Os dados mostram que houve mais 30% de pessoas sem acesso a alimentação entre 2019 a 2020, atingindo 59,7 milhões.

De acordo com o representante regional da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), a região enfrenta uma situação crítica de segurança alimentar. 

Segundo Julio Berdegué, nos últimos seis anos, houve um aumento de quase 79% no número de pessoas que vivem com fome.

Atualmente, a prevalência na América Latina e no Caribe é a maior dos últimos 15 anos. Embora ligeiramente abaixo da média mundial, o estudo mostra que apenas entre 2019 e 2020, a taxa de famintos subiu em 2%.

Brasil

Entre 2018 e 2020, o Brasil apresentou uma das percentagens mais de baixa de desnutrição no continente, sendo inferior a 2,5%. Países como Cuba e Uruguai possuem dados semelhantes.

O Haiti é o país com a maior taxa, superando 48%. A Venezuela vem na sequência, com 27% e a Nicarágua aparece em terceiro lugar, com mais de 19%.

Insegurança alimentar 

O relatório também aponta que a insegurança alimentar afetou 41% da população na região em 2020. O número representa 60 milhões de pessoas a mais na situação em comparação com 2019. 

Paulo Pinto / FotosPublicas
Distribuição de comida na praça da Sé, em São Paulo: fome aumentou 30% na América Latina e no Caribe

O aumento total é de 9%, o maior em relação a outras regiões do mundo. Apenas na América do Sul, o número subiu 20,5% nos últimos 6 anos. 

Os casos de insegurança alimentar severa, ou pessoas que ficaram sem comida ou passaram um dia ou mais sem comer, atingiu 14% no último ano. São 92,8 milhões afetados, contra 47,6 milhões em 2014.

O relatório aponta que a insegurança alimentar afetou homens e mulheres de forma desigual. Em 2020, 41,8% das mulheres na região enfrentaram o problema, em comparação com 32,2% dos homens. 

A lacuna tem crescido nos últimos seis anos, subindo drasticamente de 6,4% em 2019 para 9,6% em 2020.

Sobrepeso e obesidade

Os dados também mostram que outras formas de desnutrição aumentaram na região: um em cada quatro adultos sofre de obesidade na América Latina e no Caribe.

Entre as crianças, o sobrepeso subiu nos últimos 20 anos e já atinge 3,9 milhões, sendo que 7,5% possuem menos de cinco anos. O grupo é 2% maior que a média mundial. O problema é maior nos países da América do Sul, onde 8,2% dos menores tem excesso de peso.

A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) lamentou que a região esteja “perdendo a batalha contra todas as formas de desnutrição”. 

Segundo Carissa Etienne, para acabar com a fome e proporcionar bem-estar e vida saudável para todos, é necessário transformar os sistemas agrícolas e alimentares e fornecer dietas saudáveis.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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