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África: Fome cresce quase 50% em 6 anos, e continente se distancia de meta de erradicação

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Pandemia agravou situação já afetada por conflitos e alterações do clima; relatório recomenda apoio internacional em favor de ações para a transformação dos sistemas agroalimentares

Redação

ONU News ONU News

Rio de Janeiro (Brasil)
2021-12-28T12:00:00.000Z

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Uma nova análise revela que o número de pessoas subnutridas cresceu 46%, no ano passado, no continente africano, quando comparado aos níveis de 2014.

Quase 282 milhões de africanos passam fome, como indica uma publicação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em parceria com a União Africana e a Comissão Econômica da ONU para a África.

O documento África - Visão Geral Regional de Segurança Alimentar e Nutrição 2021 destaca que cerca de um quinto da população africana está nesta situação. O aumento foi de 89,1 milhões em seis anos.

Nos países de língua portuguesa, Angola apresenta uma prevalência da desnutrição de 17,3%. Cabo Verde tem 15,4%, Moçambique 31,2% e São Tomé e Príncipe 11,9%. A pesquisa não tem dados da Guiné-Bissau.

Foi entre 2019 e 2020 que ocorreu a maior alta de insegurança alimentar no continente. Conflitos e mudanças climáticas são apontados como as principais razões, mas a situação piorou com a desaceleração das economias que foi causada pela pandemia, agravando ainda mais as principais causas da fome. 

O novo relatório sobre segurança alimentar e nutrição destaca que a piora substancial nos níveis de pessoas passando fome acontece depois de um longo período de melhoria entre 2000 e 2013.

UNICEF/Safidy Andriananten
Fome aumenta na África, deixando continente mais distante da meta de erradicação total em 2030

O estudo apurou as mudanças entre 2014 e 2020, mas a expectativa é de que o quadro tenha piorado em 2021.

Fome no leste da África

O leste do continente tem mais de 115 milhões de pessoas desnutridas, seguida das regiões oeste, com 57,3 milhões, e central, com 53 milhões.  

Ao todo, o continente concentra 55% do total de afetados pelo aumento global de subnutridos no período analisado. 

Com a situação, a região corre o risco de não atingir a meta global de erradicação da fome até 2030.

A isso, se juntam dificuldades de acesso a dietas saudáveis e problemas subjacentes, tais como pobreza e desigualdade que pioraram com as dificuldades econômicas provocadas pela covid-19.

Os autores do relatório apelam à comunidade internacional para fornecer ajuda em curto prazo aos países necessitados, e a investir na agricultura e em outros setores relacionados para melhorar a resiliência contra eventos climáticos extremos no futuro.

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Política e Economia

Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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