Quinta-feira, 24 de abril de 2025
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O governo da presidente Claudia Sheinbaum rejeitou, no último sábado (05/04), as declarações do Comitê das Nações Unidas (ONU) sobre Desaparecimentos Forçados que insinuaram que a prática era cometida pelo Estado mexicano.

“O governo mexicano não consente, permite ou ordena o desaparecimento de indivíduos como parte da política de Estado”, declararam os Ministérios do Interior e das Relações Exteriores em um comunicado conjunto.

As pastas sustentaram que o México “está comprometido com o respeito irrestrito aos direitos humanos e com o enfrentamento das causas da violência” e que “rejeita as declarações feitas pelos membros do Comitê sobre a suposta prática de desaparecimento forçado pelo Estado”.

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O documento reforçou o compromisso do país latino-americano a combater “esse flagelo” e que tem anunciado a “implementação de ações decisivas para esse fim”.

@Claudiashein/Fotos Públicas
Governo mexicano afirmou que analisará solicitação da ONU “assim que for recebeida”

O governo mexicano também enfatizou que o país mantém uma “cooperação sustentada” com o Comitê da ONU como Estado Parte da Convenção Internacional para a Proteção de Todas as Pessoas contra o Desaparecimento Forçado.

Na última sexta-feira (04/04), o comitê das Nações Unidas anunciou que encaminharia uma solicitação ao governo mexicano sobre a situação dos desaparecimentos no país, com base no artigo 34 da Convenção sobre o assunto.

“O Estado mexicano analisará esta solicitação assim que for recebida, para compartilhar as ações e programas que estão sendo implementados em nível nacional para abordar e combater o fenômeno dos desaparecimentos no México”, finalizou o comunicado do governo Sheinbaum.

A investigação abriria a porta para a possibilidade de que, se a prática de desaparecimento forçado pelo Estado fosse comprovada, a questão poderia ser levada à Assembleia Geral da ONU.

(*) Com TeleSUR