“Esta é a primeira no país e não a última”, disse a candidata sobre a votação desta terça em discurso feito logo após a confirmação da vitória de Donald Trump.
O ex-presidente subiu ao cenário sob a ovação do público e na companhia de Vivek Ramaswamy, que desistiu da corrida pela nomeação republicana pouco antes dos comícios de Iowa, além de outros referentes do partido.
Trump criticou o otimismo de sua adversária, dizendo que não poderia deixar passar o fato dela estar cantando vitória, quando, na verdade, é uma perdedora.
Esperava-se que Nikki Haley desistisse da candidatura, caso fosse derrotada nesta terça. A candidata, porém, não somente deixou claro que pretende seguir no páreo, como afirmou ser a única opção viável para derrotar Joe Biden.
Desde 1976, seis republicanos que venceram as primárias de New Hampshire conseguiram garantir a nomeação presidencial do Partido Republicano.
Ainda que a próxima parada seja a Carolina do Sul, estado de Nikki Haley, ela não é apontada como favorita.
Apesar de ter sido eleita duas vezes governadora, Haley terá como desafio um eleitor que apresenta uma grande identificação com Donald Trump.
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Donald Trump em foto oficial governamental durante o seu mandato
Alavanca religiosa
De perfil mais conservador do que o eleitorado de New Hampshire, os cerca de 35% de protestantes evangélicos da Carolina do Sul poderiam repetir o feito de Iowa, onde foram a força motriz a alavancar a vitória de Trump.
Além disso, Trump conta com o suporte do senador eleito pelo estado, Tim Scott.
Portanto, no próximo dia 3 de fevereiro, Nikki Haley terá como desafio não só superar Trump, mas principalmente não fazer feio em casa.