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Eleições 2020 na Venezuela

Plano de Trump contra Venezuela falhou, diz Maduro após eleições legislativas

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Presidente venezuelano acusou mandatário colombiano Iván Duque de arquitetar plano para matá-lo durante votação deste domingo

Redação

RT em Espanhol RT em Espanhol

Moscou (Rússia)
2020-12-08T19:34:59.000Z

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta terça-feira (08/12) que há uma "guerra multifatorial" dos Estados Unidos contra seu país, a qual tentou impedir a eleição parlamentar no último domingo (06/12). Segundo ele, este plano, liderado pelo presidente norte-americano Donald Trump, “falhou”.

"A política de Trump na Venezuela falhou. Você já pode ver onde Trump está, onde eu estou e onde está [o autoproclamado presidente e deputado em fim de mandato Juan] Guaidó", disse, ironicamente.

O presidente afirmou que, dos Estados Unidos, "Trump impôs um plano para encher de violência o país sul-americano" e "para estimular sua candidatura [a de Trump] e poder falar de seu sucesso contra a Venezuela".

"A Venezuela pôde mais. Você não pôde, Donald Trump, nem ganhar as eleições usando a Venezuela, nem gerar violência em nosso país", disse o presidente venezuelano em entrevista coletiva à imprensa estrangeira.

Maduro também afirmou que havia um plano para assassiná-lo. Ele, afirma, precisou mudar a seção eleitoral onde votaria após ouvir de uma fonte da inteligência colombiana que havia um plano para assassiná-lo. Maduro também acusou o presidente colombiano, Iván Duque, de estar entre mentores do plano.

“Do Palácio de Nariño, Iván Duque participou dos planos para me assassinar no dia das eleições", disse.

Impedir eleições

Maduro denunciou que o propósito do governo norte-americano era "impedir a realização das eleições para a Assembleia Nacional", por meio do financiamento de "milhões de dólares".

O presidente venezuelano explicou que essas ações foram anunciadas por seu homólogo norte-americano em setembro passado, quando afirmou que "grandes coisas vão acontecer na Venezuela nos próximos dias".

Nicolás Maduro/Twitter
Maduro deu entrevista coletiva à imprensa estrangeira nesta terça-feira

Essas declarações, destacou o presidente, coincidiram com alguns atos de desestabilização no país sul-americano. “Eles tentaram, movimentaram dinheiro, procuraram gangues criminosas, criaram holofotes que se apagaram graças à força das instituições e do povo”, disse.

Da mesma forma, Maduro afirmou que seu país "está no centro do debate internacional porque os impérios tentaram recolonizá-lo" e "impedir a consolidação de um modelo alternativo ao capitalismo".

“Não há grupos armados da Colômbia na Venezuela”

Durante a coletiva de imprensa, Maduro negou a presença de dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) em seu país, como recentemente foi apontado por alguns meios de comunicação.

“Não aceitaremos nenhum grupo armado da Colômbia em solo venezuelano. Os uniformes só podem ser usados pelas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas”.

Ele explicou que, embora a fronteira entre as duas nações seja "porosa" e que "todo o crime que vem da Colômbia passe por ela", "qualquer grupo que esteja em solo venezuelano será capturado".

A mensagem sempre foi: não toque em solo venezuelano”, disse. Maduro acrescentou que Caracas ajudou Bogotá em temas como o diálogo e o acordo de paz, mas não interfere nos conflitos internos.

Nas eleições legislativas de domingo, foram eleitos os 277 parlamentares que vão constituir a Assembleia Nacional para o período 2021-2026. Com 30,5% de participação popular, o chavismo, agrupado no Gran Polo Patriótico (GPP), obteve a maioria dos votos e obteve 69,27% do total de votos, enquanto a Alianza por el Cambio (APC), uma coalizão de oposição moderada, atingiu 17,73%.

(*) Com Sputnik

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Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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