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Eleições 2020 nos EUA

Invasão ao Capitólio: Bolsonaro apoia Trump e repete mentiras sobre fraudes na eleição dos EUA

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'Eu acompanhei tudo hoje. Vocês sabem que eu sou ligado ao Trump, né? Então vocês já sabem qual a minha resposta', disse

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2021-01-07T12:09:00.000Z

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou na noite desta quarta-feira (06) que "acompanhou" a invasão do Capitólio por apoiadores de Donald Trump, mas não condenou o ato - indo na contramão dos líderes de outros países do mundo.

"Eu acompanhei tudo hoje. Vocês sabem que eu sou ligado ao Trump, né? Então vocês já sabem qual a minha resposta. Agora, muita denúncia de fraude, muita denúncia de fraude. Eu falei isso tempo atrás e a imprensa falou: 'Sem provas, o presidente Bolsonaro falou que Trump foi fraudado nas eleições americanas'. Eu acredito que sim, que foi descaradamente", disse em um vídeo publicado nas redes sociais.

No entanto, mais de 50 ações judiciais - inclusive na Suprema Corte, que é dominada por juízes conservadores - rejeitaram as denúncias por falta de provas.

Mesmo derrotado nas urnas, na Justiça e pelo poder legislativo, Trump continua a dizer que houve fraude eleitoral e é o primeiro presidente dos EUA a não reconhecer a vitória de um adversário.

Bolsonaro foi um dos últimos no mundo a reconhecer a vitória de Joe Biden nas eleições de 3 de novembro, fazendo isso só após a votação do Colégio Eleitoral. Documentos revelados pela imprensa brasileira mostraram que o embaixador do país nos EUA, Nestor Forster, orientou o governo a não reconhecer rapidamente por conta do discurso do republicano de que houve fraude na disputa.

Alan Santos/PR
Bolsonaro e Trump em Miami: brasileiro apoiou Trump e repetiu falácia de fraude
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Política e Economia

Após ataque em usina, Irã anuncia que enriquecerá urânio a 60%

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Porcentagem se aproxima dos 90% necessários para construir armas nucleares; Teerã acusa Israel de 'sabotagem' em ataque contra usina

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T21:39:00.000Z

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira (13/04) que iniciou o processo para enriquecer urânio a 60% de pureza, se aproximando dos 90% necessários para construir armas nucleares, na usina de Natanz.

A decisão foi revelada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, após um ataque ao principal complexo nuclear do país, em Natanz. Em comunicado, ele afirma que já informou a medida para a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em carta.

"A partir desta noite, os preparativos práticos para o enriquecimento de 60% começarão em Natanz", declarou o porta-voz da agência nuclear iraniana Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Fars. "Urânio enriquecido a 60% é usado para fazer uma variedade de radiofármacos".

O anúncio é feito no momento em que ocorre negociações em Viena sobre a retomada do acordo nuclear, que inclui o Reino Unido, a França, Alemanha, Rússia e China e discute a possibilidade de um retorno dos Estados Unidos, já que o ex-presidente Donald Trump deixou o pacto em 2018.

O acordo de 2015 prevê um limite de 3,67% para o enriquecimento de urânio no Irã e o uso somente de centrífugas IR-1 de primeira geração. Desde janeiro passado, no entanto, o governo iraniano iniciou o enriquecimento de 20% na fábrica de Fordow, perto de Qom.

Wikimedia Commons
Segundo vice-chanceler iraniano, país vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz

No último sábado (10/04), o Irã já havia revelado ter iniciado uma nova cadeia de 164 centrífugas IR-6 na planta de enriquecimento de urânio em Natanz e começado experimentar centrífugas IR-9, que devem enriquecer urânio 50 vezes mais rápido que as da primeira geração. "O Irã vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz", comunicou Araghchi ao canal de televisão Press TV.

Ataque em Natanz

Um dia depois, Teerã afirmou ter sido alvo de "terrorismo antinuclear" e atribuiu uma pequena explosão na usina a uma "sabotagem" provocada por Israel, segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamamad Javad Zarif.

"O que eles fizeram em Natanz, eles pensaram que seria uma desvantagem para o Irã. Garanto que em um futuro próximo Natanz vai mudar para centrífugas mais sofisticadas. Os israelenses fizeram uma aposta ruim", disse. 

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade do ataque, mas a imprensa israelense relatou que o apagão ocorreu em decorrência de um ciberataque realizado pela nação. Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que não permitirá que o Irã construa armas nucleares.

(*) Com Ansa.

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