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Eleições 2020 nos EUA

Chanceler brasileiro chama invasores do Capitólio dos EUA de 'cidadãos de bem'

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Ernesto Araújo ainda pediu investigação sobre supostos 'infiltrados' no episódio e disse que o povo 'desconfia do processo eleitoral'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-01-07T21:40:00.000Z

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se manifestou nesta quinta-feira (07/01) sobre a invasão ao Capitólio norte-americano por apoiadores de Donald Trump e pediu que parem de chamar de "fascistas" os "cidadãos de bem" que estiveram nos protestos.

"Há que parar de chamar 'fascistas' a cidadãos de bem quando se manifestam contra elementos do sistema político ou integrantes das instituições. Deslegitimar o povo na rua e nas redes só serve para manter estruturas de poder não democráticas e seus circuitos de interesse", afirmou.

O chanceler chegou a "lamentar e condenar" o episódio, mas cogitou, sem apresentar provas, a "participação de elementos infiltrados na invasão".

"Grande parte do povo americano se sente agredida e traída por sua classe política e desconfia do processo eleitoral", disse Araújo.

As afirmações são similares com as feitas pelo presidente Jair Bolsonaro na noite de quarta-feira (06/01), horas depois da invasão.

Itamaraty
Ernesto Araújo ainda pediu investigação sobre supostos 'infiltrados' no episódio e disse que o povo 'desconfia do processo eleitoral'

"Eu acompanhei tudo hoje. Vocês sabem que eu sou ligado ao Trump, né? Então vocês já sabem qual a minha resposta. Agora, muita denúncia de fraude, muita denúncia de fraude. Eu falei isso tempo atrás e a imprensa falou: 'Sem provas, o presidente Bolsonaro falou que Trump foi fraudado nas eleições americanas'. Eu acredito que sim, que foi descaradamente", disse em um vídeo publicado nas redes sociais.

Mais de 50 ações judiciais - inclusive na Suprema Corte, que é dominada por juízes conservadores - rejeitaram as denúncias por falta de provas.

Mesmo derrotado nas urnas, na Justiça e pelo poder legislativo, Trump continua a dizer que houve fraude eleitoral e é o primeiro presidente dos EUA a não reconhecer a vitória de um adversário.

Bolsonaro foi um dos últimos no mundo a reconhecer a vitória de Joe Biden nas eleições de 3 de novembro, fazendo isso só após a votação do Colégio Eleitoral.

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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