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Eleições 2021 no Equador

Equador: Na reta final da apuração, presidente do CNE diz ser a favor de recontagem

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Candidato progressista Andrés Arauz segue como único nome confirmado no 2º turno; pedido de recontagem foi feito por Yaku Pérez

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-11T22:45:00.000Z

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A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Diana Atamaint, disse nesta quinta-feira (11/02) que o órgão eleitoral deveria aprovar um pedido de recontagem em algumas províncias do país.

O pedido foi feito pelo candidato à Presidência Yaku Pérez, do partido indígena Pachakutik, após o direitista Guillermo Lasso ultrapassá-lo e assumir o segundo lugar na apuração. O progressista Andrés Arauz é o único definido para o 2º turno e a outra vaga está sendo disputada voto a voto pelo indígena e o empresário.

Ainda nesta quinta-feira, por volta das 17h locais (19h de Brasília), a apuração alcançou 99,89% das atas processadas e Lasso ampliou ainda mais sua vantagem sobre Yaku Pérez. O empresário de 65 anos, candidato pelo Movimento CREO, tem 19,71% dos votos, uma diferença de mais de 22 mil votos sobre o líder indígena, que aparece com 19,44%.

Nesta manhã, após ser ultrapassado por Lasso na apuração, Pérez falou em "fraude eleitoral" e, mesmo sem apresentar provas, disse que pediria recontagem nas províncias de Guayas (onde fica Guayaquil), Manabí, Esmeraldas, Los Ríos, El Oro e Pichincha (onde fica a capital Quito).

Pelo Twitter, a presidente do órgão eleitoral equatoriano disse que "para ratificar a transparência desse processo, considero que a direção do CNE deve aprovar [o pedido de recontagem]".


Pérez e Lasso

O candidato indígena, que concorre pela primeira vez à Presidência, insiste em dizer que foi o segundo mais votado e que existem problemas na contagem de atas de seções eleitorais.

Pérez chegou a convocar uma marcha nesta quinta em frente à sede do CNE de Guayas, que fica em Guayaquil. A manifestação, segundo o jornal El Comercio, reuniu centenas de pessoas que diziam estar ali para "verificar" o processo de apuração.

Pelo Twitter, o candidato ainda convidou o direitista Guillermo Lasso para "um acordo". "O convido a um diálogo no CNE de Quito para solicitar, junto com outros candidatos, a abertura de urnas e uma contagem voto a voto com um delegado de cada partido e diante dos observadores da OEA", disse Pérez.

Tensão

A indefinição de quem iria disputar a segunda volta com Arauz provocou tensões no país, obrigando o CNE a convocar uma reunião com os três candidatos para tentar assegurar que a apuração ocorre com transparência.

Desde o começo da semana, Lasso tentava mostrar otimismo. “Tenham confiança e a tranquilidade de que, assim que soubermos 100% dos resultados, estaremos no segundo turno”, disse, em vídeo publicado no Twitter.

Da mesma maneira, Pérez já alertava para uma possível "fraude". “Os resultados estão aí, só que uma mão invisível quer magicamente distorcer e fazer nosso voto ir para outro lugar, mas neste momento vemos que é irreversível que estejamos no segundo turno”, defendeu, em entrevista ao canal Teleamazonas.

Arauz, por sua vez, apelou aos atores políticos à "paciência, prudência e não violência" em vista da publicação final dos resultados eleitorais e pediu celeridade ao órgão eleitoral. Segundo o candidato, para ele, não importa o adversário na próxima rodada.

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Eleições 2021 no Peru

Eleição no Peru: Com mais de 90% apurados, Castillo lidera, seguido por Keiko Fujimori; siga

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Números indicam realização de segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho; possível adversário de Castillo ainda está indefinido

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T22:26:00.000Z

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A apuração das eleições presidenciais do Peru ultrapassou a marca dos 91% na manhã desta terça-feira (13/04). O candidato do partido Peru Livre, Pedro Castillo, segue liderando a disputa com 19,07% dos votos. 

Os números indicam a realização de um segundo turno nas eleições presidenciais, que acontecerá em junho. Entretanto, a segunda vaga continua indefinida. Com 92,72% das atas computadas, a filha do ex-ditador Alberto Fujimori, Keiko Fujimori, do partido ultradireitista Força Popular, está na segunda posição com 13,37%.

Segundo Piero Corvetto Saniles, presidente da ONPE, a eleição deste domingo contou com 73,89% de participação. O voto no país é obrigatório.



No domingo (11/04), uma pesquisa boca de urna divulgada pelo instituto Ipsos Perú indicava a liderança de Castillo e o segundo lugar com Keiko Fujimori.

A apuração poderá levar semanas para ser concluída. O presidente do Júri Eleitoral Nacional (JNE) do Peru, Jorge Luis Salas, afirmou à TV Perú que uma projeção realizada pelo órgão indica que a confirmação de quais candidatos estarão no segundo turno das eleições poderá ser publicada somente na primeira semana de maio.

Reprodução
Castillo, 51 anos, é professor do ensino básico do país e lidera resultados

Quem é Pedro Castillo

Após a divulgação dos primeiros números, Castillo agradeceu aos peruanos e, em especial, aos professores. O candidato pelo Peru Livre é docente do ensino básico do país. "O povo se identifica com alguém que nasceu na mesma cidade e estou muito comprometido. Se o povo hoje foi às urnas para refletir isso democraticamente, e se o resultado foi diferente, também devemos aprender com isso. Ninguém nasce com o rótulo de político, líder ou autoridade, mas o caminho se faz ao andar e estou imensamente grato ao meu povo", disse.

Professor do ensino básico, com 51 anos de idade, o presidenciável teve reconhecimento nacional em 2017, quando liderou uma greve de profissionais da educação peruana. Quando jovem, o Castillo fazia parte de rondas campesinas, formas de organizações para combater os crimes que ocorriam nas zonas rurais do Peru, o que, ainda hoje, representa em suas caminhadas ao usar chapéu característico aos integrantes das rondas. 

Em sua campanha eleitoral, o candidato falou em uma participação popular e no chamamento para uma Constituinte no Peru. Pesquisas anteriores ao pleito deste domingo indicavam que a sigla Peru Livre de Castillo angariariam cerca de 6% na intenção de votos.

O partido Peru Livre é uma sigla que se define como "marxista-leninista-mariateguista". O partido propõe reformas como a destituição do Tribunal Constitucional do país, por considerar que o órgão é uma força aliada às elites do país. Peru Livre também defende uma reforma "total" em relação à política fiscal e tributária peruana e propõe a "nacionalização dos recursos estratégicos" da nação.

A entidade "condena" ingerências "imperialistas e neocoloniais", censurando "abertamente" o Grupo de Lima, organização fundada em 2017 por iniciativa do governo peruano sob a justificativa de "denunciar a ruptura da ordem democrática na Venezuela". O Grupo de Lima é formado por 13 países.

Dia de votação

O presidente do JNE do Peru disse que o processo de votação ocorreu de forma tranquila, sem nenhum registro de atos de violência ou manifestações. O Gabinete Nacional de Processos Eleitorais declarou que 99,96% das mesas de votação foram instaladas em todo o país.

As urnas peruanas foram abertas das 7h às 19h, horário local. O voto é obrigatório e seu não cumprimento pode gerar uma multa de cerca de R$300.

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