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Eleições 2021 no Equador

Ex-presidentes e Grupo de Puebla rechaçam 'intervenção' da Colômbia nas eleições do Equador

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Procurador-geral da Colômbia acusa Andrés Arauz de ter recebido dinheiro da guerrilha ELN; candidato diz ser 'mentira brutal'

Redação

teleSUR teleSUR

Caracas (Venezuela)
2021-02-14T13:43:04.000Z

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Ex-presidentes latino-americanos e o Grupo de Puebla rechaçaram ao longo deste sábado (13/02) o que classificaram como ingerência da Colômbia nas eleições do Equador. O procurador-geral colombiano, Francisco Barbosa, acusa o candidato Andrés Arauz de ter recebido dinheiro ilícito da guerrilha ELN (Exército de Libertação Nacional).

O boliviano Evo Morales disse que as ações de Barbosa visam afetar uma possível vitória do candidato correísta no segundo turno.

“Rechaçamos a ação intervencionista e intimidatória por parte do Procurador Geral da Colômbia contra o candidato vencedor das eleições do Equador, Andrés Arauz. Com falsas acusações de financiamento ilícito, tenta afetar seu triunfo no segundo turno, disse. A segunda volta está prevista para 11 de abril.

Arauz, candidato da aliança opositora União pela Esperança (Unes), obteve nas eleições do último dia 7 de fevereiro mais de 3 milhões de votos (mais de 32% do total), e aguarda a definição do segundo colocado entre o direitista Guillermo Lasso e o indígena Yaku Pérez. A votação está passando por uma recontagem parcial.

Suposto financiamento

O procurador-geral colombiano viajou na última sexta (12/02) a Quito para entregar a seu homólogo equatoriano uma suposta informação obtida em computadores do antigo chefe guerrilheiro da ELN, Uriel, morto em outubro de 2020, que apontaria para um suposto financiamento a Arauz.

Por sua vez, o ex-presidente da Colômbia Ernesto Samper afirmou, em um tuite, que os supostos vínculos do candidato com a ELN “são uma infâmia”.

“São parte de um jogo sujo que estão orquestrando, a partir da Colômbia, os setores radicais da direita de ambos os países para interferir no segundo turno das eleições presidenciais equatorianas”, disse Samper, que governou desde Bogotá entre 1994 e 1998.

Reprodução/Facebook
Suposta ligação com ELN é 'mentira brutal', diz Arauz

O Grupo de Puebla, que aglutina diversas personalidades da região latino-americana – entre eles, o ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva – emitiu um comunicado no qual rechaça “a tentativa de vincular Arauz com o ELN”.

“Aqueles que conformamos o Grupo de Puebla nos mantemos alerta ao que irá acontecer no Equador nos próximos dias e denunciamos toda a ação de lawfare na América Latina. Ante essa tentativa de golpe à democracia no Equador, rechaçamos que se utilizem aparatos midiáticos e judiciais para dobrar a vontade do povo equatoriano e fazemos um chamado a todas as forças comprometidas com a paz, a democracia e a autodeterminação dos povos a velar por um processo limpo e livre de violência, que interponha os interesses da cidadania sobre os de qualquer força política”, afirma o grupo.

Arauz: Ligação com ELN é 'mentira brutal'

Arauz, que foi ministro do Conhecimento e Talento Humano durante o governo de Rafael Correa (2007-2017), denunciou o que classifica de “campanha midiática” contra ele.

“Os que governaram junto com o [atual presidente Lenín] Moreno sabem que são perdedores e pressionam para que me persigam com mentiras brutas. Não conseguirão, a verdade sempre prevalece”, disse, pelo Twitter.

“Não poderão seguir chantageando ou enganando a Justiça. O povo equatoriano não permitirá um novo golpe contra a democracia”, afirmou.

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Coronavírus

França suspende todos os voos com Brasil para conter propagação da covid-19

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Governo francês teme disseminação da variante P.1, conhecida como cepa brasileira do novo coronavírus; medida é por tempo indeterminado

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T16:05:00.000Z

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O governo da França anunciou nesta terça-feira (13/04) a suspensão de todos os voos com origem ou destino no Brasil para evitar a disseminação de uma variante do novo coronavírus que teria surgido em Manaus.

A chamada P.1 já é predominante em muitas partes do país latino-americano e carrega mutações que tornam o Sars-CoV-2 mais transmissível. Estudos ainda estão em curso para determinar com clareza se a variante é mais letal ou resistente a vacinas que o vírus original.

"Observamos que a situação está piorando e, por isso, decidimos suspender todos os voos entre França e Brasil até segunda ordem", disse o primeiro-ministro francês, Jean Castex, em pronunciamento no Parlamento.

A variante P.1 ainda apresenta baixa circulação na França, país que enfrenta uma alta nos casos do novo coronavírus nas últimas semanas. O Brasil, por sua vez, enfrenta o pior momento da pandemia desde o fim de fevereiro e viu a média móvel de óbitos em sete dias bater recorde na última segunda-feira (12/04), com 3.124, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Estudos em andamento devem indicar se a variante é mais letal que o vírus original ou mais resistentes a vacinas

O país latino-americano contabiliza 354.617 mortos por covid-19, sem contar a subnotificação, atrás apenas dos Estados Unidos em números absolutos. Além disso, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, o Brasil tem a 15ª maior taxa de mortalidade no mundo (169 óbitos para cada 100 mil habitantes) e vem se aproximando rapidamente dos países à sua frente, como Peru, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

Já a França acumula 99.294 mortes, oitava maior cifra em índices absolutos e a 24ª em termos relativos (148/100 mil habitantes).

Saúde

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