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Eleições 2021 no Equador

CNE: Resultados oficiais das eleições no Equador devem sair neste final de semana

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Presidente do conselho afirmou que, diante da publicação, candidatos e partidos poderão apresentar ações legais em relação aos resultados

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-02-18T20:23:00.000Z

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A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, Diana Atamaint, disse nesta quinta-feira (18/02) que os resultados oficiais das eleições de 7 de fevereiro devem ser publicados neste final de semana. 

Ataimant afirmou que, diante da publicação, os candidatos e as organizações políticas poderão apresentar ações legais que julgarem cabíveis ao conselho em relação aos resultados e que correspondam aos artigos estabelecidos pela lei do país. 

"Os candidatos e organizações políticas ainda têm recursos que podem trazer uma vez que anunciarmos os resultados, isso é no final desta semana, sábado ou domingo. A partir daí, podem impetrar impugnações e até apelar para o Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE), que é a autoridade de última instância", disse.

Guillermo Lasso, candidato de direita pelo Movimento CREO, e Yaku Pérez, pelo partido indígena Pachakutik, brigam pelo segundo lugar na apuração e, consequentemente, pelo direito de enfrentar o correísta Andrés Arauz no segundo turno. Pérez chegou a liderar a disputa pela segunda vaga, mas na última semana, o “banqueiro” Lasso virou e começou a abrir vantagem, se consolidando como o candidato que deve ir à próxima rodada de votação.

Segundo a Constituição do Equador, para vencer a eleição presidencial no primeiro turno, o candidato deve obter mais de 50% dos votos ou mais de 40% dos votos, abrindo 10 pontos percentuais de vantagem sobre o segundo colocado.  

A presidente do conselho explicou também que o pedido de recontagem de votos por Pérez não pôde ser executado pela falta de maioria no plenário do CNE. Segundo ela, o candidato indígena entrou com novo recurso que foi encaminhado para o jurídico. 

"Todos os candidatos têm a possibilidade, desde que não sejam proclamados os resultados, de interpor recursos via canais administrativos", declarou Atamaint confirmando que o segundo turno do pleito será dia 11 de abril, sem alterações no calendário e "resolvendo todos os recursos dentro da competência do CNE e do TCE".

Reprodução
Correísta Andrés Arauz aguarda a confirmação de quem enfrentará no segundo turno, que acontece em 11 de abril

Uma vez divulgado oficialmente os resultados, pedidos de recontagem de votos podem ser solicitados em três circunstâncias: irregularidades numéricas e falta de assinaturas nas atas ou quando algum candidato apresentar ata que não coincide com a apurada pela sua organização política.

Recontagem dos votos

O CNE recusou nesta terça-feira (16/02) a solicitação de Pérez, após acordo com Lasso, de recontagem de 50% dos votos em 16 de 24 províncias e de 100% dos sufrágios na província de Guayas, por não atingir a maioria necessária para validar o pedido.

Esse foi o segundo pedido de recontagem feito por Pérez. Na semana passada, o candidato já havia solicitado ao conselho que fossem recontados os votos em sete províncias: Pichincha (onde fica a capital Quito), Guayas (onde fica Guayaquil), Manabí, Los Ríos, Esmeraldas, El Oro e Bolívar.

Disputando com Pérez o segundo lugar, Lasso foi contra a recontagem nacional dos votos, concordando apenas que fosse realizada uma recontagem nas urnas da cidade de Guayaquil, já que o candidato indígena também alega fraudes nessa região. 

No entanto, um dia após o acordo, o candidato pela aliança CREO-PSC voltou atrás da decisão. Em carta enviada ao CNE, Lasso pediu que fossem promulgados os resultados do primeiro turno eleitoral, “sem prejuízo das correspondentes contestações que se apresentem nos termos da lei”.

Após a recusa do conselho, Pérez, disse nesta quarta-feira (17/02) que não irá apoiar Lasso caso o direitista dispute o segundo turno das eleições no país. "Não sonhe que vamos apoiar o crime organizado e a corrupção do senhor Guillermo Lasso. Somos os únicos que podem vencer", disse. 

Mesmo sem apresentar provas, Pérez disse novamente que ocorreram fraudes nas eleições de 7 de fevereiro. Em coletiva de imprensa realizada nesta quarta, o candidato pelo Pachakutik afirmou pedirá ao CNE que interrompa o escrutínio até que votos com irregularidades sejam apurados. O candidato disse ainda que irá aderir às mobilizações de organizações indígenas para exigir que seu pedido de recontagem das 16 províncias e de Guaya sejam realizadas.

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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