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Eleições 2022 na Colômbia

Colombianos protestam contra afastamento de prefeitos por suposto apoio a Petro

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De acordo com Procuradoria do país, os prefeitos de Medelín e Ibagué teriam se envolvido com a campanha eleitoral do presidenciável de esquerda Gustavo Petro

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-12T18:50:00.000Z

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Milhares de pessoas protestaram na noite desta quarta-feira (11/05) contra a decisão da procuradora-geral da Colômbia, Margarita Cabello, de suspender o mandato dos prefeitos das cidades colombianas de Medelín e Ibagué, Daniel Quintero e Andrés Fabián Hurtado, respectivamente. 

Os manifestantes se reuniram em uma praça no centro de Medelín, município localizado no noroeste da Colômbia, onde Quintero declarou que lutaria para permanecer no cargo. "Eles não vão nos vencer", disse o prefeito.

Em seu discurso, o mandatário também anunciou que iniciaria uma "resistência democrática, mas pacífica". “Todos sabem que, se vencerem a batalha pela democracia em Medelín, vão dar um golpe de Estado na Colômbia", acrescentou, dizendo ainda que a procuradora-geral teria violado seus direitos políticos, descrevendo sua decisão como um "golpe de Estado".

A Procuradoria-Geral da Colômbia anunciou a abertura da investigação contra os mandatários de Medelín e Ibagué na última terça-feira (10/05), três semanas antes das eleições presidenciais no país, que acontecem em 29 de maio. Na ocasião, outros dois representantes políticos também tiveram seus mandatos suspensos: Gustavo Adolfo Herrera, vereador de Calarcá, no departamento de Quindío, e Grenfell Lozano Guerrero, vereador de Nátaga, no departamento de Huila.

A justificativa teria sido por uma suposta participação em atividades políticas em favor do candidato presidencial da coalizão do Pacto Histórico, Gustavo Petro. Em comunicado público, Cabello declara que a abertura do inquérito seria por uma "suposta e reiterada intervenção em atividades políticas e controvérsias". 

La Procuraduría tiene la competencia constitucional y legal para investigar, suspender provisionalmente y sancionar, hasta con destitución e inhabilidad, a todos los servidores públicos del país, incluyendo a los de elección popular": 🗣️Procuradora Margarita Cabello Blanco [1/2] pic.twitter.com/SYwhc38Ohl

— Procuraduría General de la Nación (@PGN_COL) May 11, 2022

Na segunda-feira (09/05), o prefeito de Medelín publicou um vídeo em que declara a frase: "a mudança primeiro". Candidatos do partido governista alegaram que se tratava de uma campanha eleitoral a favor de Petro.



Twitter/Daniel Quintero Calle
Multidão foi reunida na praça do Centro Administrativo La Alpujarra, no centro de Medelín

Segundo a procuradora colombiana, nenhum servidor público, “do mais baixo ao mais alto escalão”, pode usar o cargo para “participar de atividades e movimentos políticos e de controvérsias políticas”.

A Constituição colombiana proíbe funcionários, incluindo militares, de intervir em atividades eleitorais. Personalidades políticas da Colômbia, no entanto, têm demonstrado ampla rejeição à decisão de Cabello.

O presidenciável Petro, qualificou a decisão da promotora Cabello como um "golpe de Estado em Medelín" e pediu para população e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) defenderem o voto popular.

Golpe de Estado en Medellín. Le pido a toda la ciudadanía y a la @CIDH defender el voto popular.

La procuraduría no puede evadir el mandato popular.

— Gustavo Petro (@petrogustavo) May 11, 2022

A suspensão também foi rejeitada pelo chefe do debate de campanha do Petro, Alfonso Prada, afirmando que, segundo a CIDH, “uma entidade administrativa não pode suspender um funcionário democraticamente eleito”. 

Prada também mencionou a falta de posicionamento da Procuradoria Geral da República diante das “várias denúncias” contra o presidente colombiano Iván Duque, “por sua frequente interferência em questões eleitorais”.

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Sociedade

Papa Francisco pede paz 'para responsáveis pelas nações'

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Pontífice defendeu que 'nos últimos anos houve uma mudança da mentalidade comum e hoje somos cada vez mais levados a pensar que a vida é um bem à nossa total disposição'

Redação

ANSA ANSA

Cidade do Vaticano (Vaticano)
2022-05-22T20:59:00.000Z

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O papa Francisco pediu neste domingo (22/05) a paz para os responsáveis pelas nações e defendeu sua importância acima da intolerância, raiva e violência, após recordar "como é difícil, em todos os níveis, desarmar conflitos".

"Queridos irmãos e irmãs, nenhum pecado, nenhum fracasso, nenhum rancor deve nos desencorajar de pedir insistentemente o dom do Espírito Santo", disse Francisco, momentos antes da oração do Regina Coeli.

Francisco explicou que "quanto mais sentimos que o coração está agitado, mais notamos em nosso interior nervosismo, intolerância, raiva, mais devemos pedir ao Senhor o Espírito de paz".

"E peçamos também para aqueles que vivem ao nosso lado, para aqueles que encontramos todos os dias e para os responsáveis das nações", acrescentou.

Segundo o Papa, a atitude de paz, no dia a dia, "vale mais que mil palavras e muitos sermões".

Após a recitação da oração, Jorge Bergoglio agradeceu os participantes de uma manifestação em favor da vida e do direito à "objeção de consciência" em Roma.

"Infelizmente, nos últimos anos houve uma mudança da mentalidade comum e hoje somos cada vez mais levados a pensar que a vida é um bem à nossa total disposição, que podemos escolher manipular, fazer nascer ou morrer à nossa vontade, como resultado exclusivo de uma escolha individual", advertiu.

Por fim, o religioso afirmou que a vida é "um dom de Deus, é sempre sagrada e inviolável". "Não podemos fazer calar a voz da consciência", concluiu.

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