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Eleições 2022 na Colômbia

O que acontece se o candidato à presidência da direita for condenado por corrupção na Colômbia

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Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes Anticorrupção, é acusado de favorecer empresa em licitação de coleta de lixo

Michele de Mello

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-06-11T15:00:00.000Z

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O candidato de extrema direita que disputa a presidência da Colômbia, Rodolfo Hernández, pode ser condenado por crimes de corrupção durante sua gestão como prefeito de Bucaramanga, capital do departamento de Santander, entre 2016 e 2019. Hernández é acusado de ter favorecido a empresa Vitalogic na concessão da licitação dos serviços de coleta de lixo na cidade.

O contrato de 30 anos no valor de US$ 570 milhões previa uma comissão de 2,2% para o lobista que colocou a empresa em contato com o ex-prefeito e US$ 100 milhões (cerca de R$ 500 milhões) ao filho de Hernández, Luis Carlos Hernández.

No processo, aberto em fevereiro de 2020, o Ministério Público ainda destaca depoimentos afirmando que antes de abrir o processo de licitação,  Hernández já havia designado pessoas de confiança para avaliar as ofertas das empresas privadas, a fim de garantir vantagem para a Vitalogic.

Há também evidências de reuniões entre Hernández, diretores da empresa e o lobista, responsável por fechar o contrato, Carlos Gutierrez Pinto.

Além do ex-prefeito e atual candidato pela Liga de Governantes Anticorrupção, o gerente da Empresa de Limpeza de Bucaramanga (Emab), José Manuel Barrera, também é imputado no caso. A audiência está prevista para o dia 21 de julho, mais de 30 dias após o segundo turno presidencial.

Reprodução
Hernández, que baseou sua campanha no combate à corrupção, é investigado por corrupção

Caso Hernández seja eleito presidente, no dia 19 de junho, a denúncia do MP colombiano deverá ser submetida ao Congresso, que é responsável por abrir processos de investigação contra governantes. As evidências devem então serem avaliadas pelos deputados e senadores. Caso seja considerado culpado, Hernández poderia ser destituído e quem assume a presidência seria a vice, Marelen Castillo. 

Não houve na história da Colômbia a destituição de nenhum presidente a partir do Congresso.

De acordo com a última pesquisa, realizada pelo Centro Nacional de Consultoria (CNC), com a participação de 1.200 colombianos de 43 municípios, há um empate técnico no segundo turno. Pela centro-esquerda, Gustavo Petro e Francia Márquez aparecem com 39% das intenções de voto, enquanto pela direita, Rodolfo e Marelen, teriam 41% da preferência. Já 14% continuam indecisos, e a margem de erro é de 2,8%.

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Política e Economia

Alemanha reduz imposto sobre o gás em meio a alta dos preços

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Scholz afirma que imposto sobre valor agregado cairá temporariamente de 19% para 7% a fim de 'desafogar consumidores'. Governo alemão estava sob pressão após anunciar uma sobretaxa ao consumo de gás durante o inverno

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-18T22:00:00.000Z

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O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, anunciou nesta quinta-feira (18/08) que o governo vai reduzir temporariamente o imposto sobre valor agregado (IVA) do gás, de 19% para 7%, a fim de "desafogar os consumidores" em meio a alta dos preços.

Em coletiva de imprensa, o líder alemão disse esperar que as empresas de energia repassem a economia possibilitada pela medida de maneira proporcional aos consumidores, que usam o gás, por exemplo, para aquecer suas casas em meses mais frios.

A medida deve entrar em vigor em outubro e durar ao menos até o fim do ano que vem. A ideia é diminuir o peso de uma sobretaxa ao uso de gás anunciada pelo governo alemão no início desta semana.

Essa sobretaxa, que também entrará em vigor em outubro para residências e empresas alemãs, foi fixada em 2,4 centavos de euros por quilowatt-hora de gás utilizado durante o inverno europeu.

O anúncio levou a indústria e políticos da oposição a pressionarem o governo alemão a tomar alguma medida para suavizar o aumento dos preços.

"Com essa iniciativa, vamos desafogar os consumidores num nível muito maior do que o fardo que a sobretaxa vai criar", afirmou Scholz.

Inicialmente, o governo alemão havia dito que esperava amenizar o golpe da sobretaxa ao gás tornando somente ela isenta do IVA. Mas, para isso, Berlim precisaria do aval da União Europeia (UE), que não aprovou a ideia.

Por outro lado, o que o governo de Scholz poderia fazer sem precisar consultar Bruxelas é alterar a taxa do IVA sobre o gás em geral. E foi o que ele fez.

O gás é o meio mais popular de aquecimento de residências na Alemanha, sendo usado em quase metade dos domicílios do país.

Alemanha corre para encher reservatórios

Além de planos para diminuir o uso de energia, a Alemanha também segue tentando encher suas reservas de gás natural liquefeito antes do início do inverno.

O vice-chanceler federal e ministro da Economia e da Proteção Climática, Robert Habeck, anunciou recentemente um plano para preencher os reservatórios com 95% da capacidade até 1º de novembro.

No momento do anúncio, as reservas estavam em 65% do total e, no fim de semana passado, chegaram a 75%, duas semanas antes do previsto.

Julian Stratenschulte/dpa/picture alliance
Redução no imposto sobre o gás ocorreu após pressão da indústria e de políticos da oposição

Ainda assim, o chefe da agência federal alemã responsável por diferentes redes, como redes de trens e de gás, disse nesta quinta-feira que tem dúvidas sobre o alcance da meta.

"Não acredito que vamos atingir nossas próximas metas de reserva tão rapidamente quanto as primeiras. Em todas as projeções ficamos abaixo de uma média de 95% até 1º de novembro. A chance de isso acontecer é baixa porque alguns locais de armazenamento começaram num nível muito baixo", disse Klaus Müller ao site de notícias t-online.

Ele também alertou que os consumidores provavelmente terão que se acostumar com as pressões no mercado de gás de médio ou longo prazo.

"Não se trata de apenas um inverno, mas de pelo menos dois. E o segundo inverno [a partir do final de 2023] pode ser ainda mais difícil. Temos que economizar muito gás por pelo menos mais um ano. Para ser bem direto: serão pelo menos dois invernos de muito estresse", afirmou Müller.

Plano de contingência

Em 26 de julho, a União Europeia aprovou um plano de redução do consumo de gás, com o objetivo de armazenar o combustível para ser usado durante o inverno e diminuir a dependência da Rússia no setor energético. O plano de contingência entrou em vigor no início de agosto.

Na Alemanha, o governo segue analisando maneiras de limitar o consumo de energia, antevendo a situação para o próximo inverno.

Prédios públicos, com exceção de hospitais, por exemplo, serão aquecidos somente a 19 ºC durante os meses frios. Além disso, diversas cidades na Alemanha passaram a reduzir a iluminação noturna de monumentos históricos e prédios públicos.

Em Berlim, cerca de 200 edifícios e marcos históricos, incluindo o prédio da prefeitura, a Ópera Estatal, a Coluna da Vitória e o Palácio de Charlottenburg, começaram a passar por um processo de desligamento gradual de seus holofotes no final de julho, em um processo que levaria quatro semanas.

Hannover, no norte do país, também anunciou seu plano para reduzir o consumo de energia em 15% e se tornou a primeira grande cidade europeia a desligar a água quente em prédios públicos, o que inclui oferecer apenas chuveiros frios em piscinas e centros esportivos.

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