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Eleições 2022 na Colômbia

Colombianos após vitória de Petro e Francia: 'esperança' e 'identificação'

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Pela primeira vez na história, país vizinho terá um presidente de esquerda com a vitória da chapa do Pacto Histórico

Redação

Brasil de Fato Brasil de Fato

São Paulo (Brasil)
2022-06-21T13:10:00.000Z

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Aos 62 anos, com uma carreira política iniciada em 1981, Gustavo Petro, líder da coalizão Pacto Histórico, é o primeiro presidente de esquerda da Colômbia. Ele governará ao lado da vice-presidente Francia Márquez, advogada e líder ambientalista afro-colombiana. A dupla iniciará seu novo cargo em 7 de agosto, data em que se comemora a Batalha de Boyacá.

Enquanto a apuração da eleição era anunciada no domingo (19/06), a Arena Movistar, local escolhido pelo Pacto Histórico para acompanhar os resultados, enchia-se de mulheres, afro-colombianos, indígenas, jovens e pessoas LGBTIQ, os protagonistas dessa jornada eleitoral histórica para a Colômbia. Petro venceu o empresário de direita Rodolfo Hernández no segundo turno com 50,44% dos votos contra 47,31%.

À noite, a vice-presidenta eleita Francia Márquez e Gustavo Petro subiram ao palco. O primeiro discurso foi feito pela vice e foi dirigido especialmente à sua região: "Depois de 214 anos, conseguimos ter um governo do povo, um governo popular, o governo do povo das mãos calejadas, o governo do povo dos pés descalços, o governo dos ninguéns e das ninguéns da Colômbia."

Petro, por sua vez, defendeu a unidade da América Latina para enfrentar a emergência climática e a herança rebelde do país.

Reprodução
Gustavo Petro governará ao lado da vice-presidente Francia Márquez, advogada e líder ambientalista afro-colombiana

À meia-noite, a capital da Colômbia continuava em festa. Os rostos das mulheres dos bairros populares de Bogotá, dos jovens que participaram dos protestos de 2021, da pluralidade étnica e das diversidades sexuais tomaram conta das ruas.

"Durante a pandemia, nós levantamos lenços vermelhos, pedindo ajuda e acho que este governo e as estruturas criminosas que o sustentam não podiam mais continuar no poder", afirmou Nicolás Malpic.

Miguel Carrillo destacou o sentido de seu voto pelo Pacto Histórico: "Para mim é um voto pela esperança, pelo ideal de que a Colômbia possa ser um país para todas as pessoas e não apenas para aquelas que até hoje só tiveram privilégios."

"Sinto-me totalmente identificada com Francia Márquez, vou na luta dela pelas mulheres e pelo empoderamento feminino", afirmou Johana Jimenez.

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Guerra na Ucrânia

União Europeia terá plano emergencial de fornecimento de gás em julho

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Representante anunciou nesta quarta-feira (06/07) que a União Europeia terá plano emergencial para lidar com problemas no fornecimento de gás dentro de duas semanas

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-06T14:45:00.000Z

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Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, anunciou nesta quarta-feira (06/07) que a União Europeia terá um plano emergencial para lidar com problemas no fornecimento de gás russo dentro de duas semanas.

"É importante ter uma abordagem coordenada baseada em dois pontos: verificar onde há mais necessidade de gás e como fazer com que esse gás vá para essas áreas. Estamos preparando esse plano porque não queremos que, em caso de emergência, haja 27 diferentes intervenções em nível nacional, como aconteceu no início da covid", pontuou a líder do Executivo ao Parlamento Europeu.

Von der Leyen afirmou que é preferível que cada Estado-membro da União Europeia tenha seu próprio plano interno, "mas se reduzirmos a demanda de energia em alguns setores da economia, isso deve ocorrer sem obstáculos no mercado interno".

A presidente da comissão ainda acrescentou que "o gás e o petróleo devem ser distribuídos onde houver mais necessidade", e alertou que os países-membros devem estar "preparados" para novos cortes no fornecimento dos combustíveis fósseis russos, como vem ocorrendo nas últimas semanas por conta das sanções contra a o país, devido a guerra na Ucrânia.

"Precisamos nos preparar para novas interrupções do fornecimento de gás, até mesmo uma interrupção completa do fornecimento por parte da Rússia. Hoje, ao todo, 12 Estados-membros são diretamente afetados por reduções parciais ou totais no fornecimento de gás. É evidente que [Vladimir] Putin está usando a energia como arma. Por isso, a Comissão está elaborando o plano de emergência europeu", disse Von der Leyen.

Flickr
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, se manifestou sobre o possível corte do fornecimento de gás russo para a Europa

A presidente da comissão também apontou que todas os países europeus já estão "diversificando as fontes" de fornecimento de energia, usando outros parceiros e "se afastando da Rússia":

"Desde março, as exportações globais de GNL para a Europa aumentaram 75% em relação a 2021. Ao mesmo tempo, a importação média mensal de gás russo teve uma forte queda de 33% na comparação com o ano passado. E estamos fazendo mais progressos, mas isso tudo funcionará só se acelerarmos a nossa transição para os renováveis. As mudanças climáticas não vão esperar o fim da guerra de Putin", acrescentou a presidente da Comissão Europeia.

A representante ainda negou especulações de que, por conta do conflito e de questões de segurança, seria necessário "atrasar a transição verde" para focar na segurança do bloco:

"É exatamente o contrário. Se não fizermos nada além de limitar combustíveis fósseis, os preços vão explodir no futuro e vão reforçar Putin. A melhor saída, mais limpa e mais segura da nossa dependência são as energias renováveis", disse.

(*) Com Ansa.

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