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Eleições 2022 na França

Marine Le Pen reconhece derrota para Macron

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Candidata extremista, no entanto, definiu tom para eleição legislativa que ocorre em junho; 'não consigo deixar de sentir esperança', disse Le Pen

Rafael Targino

São Paulo (Brasil)
2022-04-24T18:32:00.000Z

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Atualizada às 16h05

A extremista de direita Marine Le Pen (Reagrupamento Nacional) reconheceu a derrota para o atual presidente da França, Emmanuel Macron (A República em Marcha), nas eleições realizadas neste domingo (24/04). De acordo com a emissora Franceinfo, a candidata ligou para o presidente reeleito e o parabenizou pela vitória.

"Claro que gostaríamos que o resultado fosse diferente. Com mais de 43% dos votos, isso representa uma grande vitória. Milhões de nossos compatriotas escolheram o [partido] Reagrupamento Nacional", disse a candidata derrotada.


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O discurso de derrota de Le Pen, no entanto, também foi um discurso de campanha. As eleições legislativas na França acontecerão em 12 e 19 de junho, e é do interesse do partido de extrema direita de fazer a maior bancada possível e conseguir influir na escolha do primeiro-ministro do país, que precisa ter apoio do Parlamento para conseguir montar gabinete.

"Estamos mais determinados do que nunca. Não tenho ressentimento ou raiva. Não vamos esquecer que a França foi esquecida. As ideias que representamos alcançaram novos limites. Nesta derrota, não consigo deixar de sentir esperança", disse.

Um desempenho excepcional da extrema direita na eleição parlamentar pode obrigar Macron, por exemplo, a nomear um primeiro-ministro alinhado com o grupo de Le Pen. 

Reprodução
Marine Le Pen reconheceu derrota, mas fez discurso para animar apoiadores para eleições legislativas de junho

Isso já aconteceu pelo menos três vezes na França. Na última, após dissolver o Parlamento antes do previsto, o então presidente Jacques Chirac viu a oposição, liderada pelo Partido Socialista, vencer as eleições legislativas e foi obrigado a indicar Lionel Jospin como premiê em 1997.

Melhor resultado da extrema direita na França

Este resultado - próximo aos 42% - é o maior já obtido por uma agremiação de extrema direita na França. Nas eleições de 2017, quando a própria Le Pen foi derrotada por Macron, o partido (então chamado Frente Nacional) obteve cerca de 33% dos votos no segundo turno.

Em 2012 e 2007, os extremistas não chegaram a ir para o segundo turno. No entanto, em 2002, o pai de Marine, Jean-Marie Le Pen, conseguiu surpreendentemente passar para segunda volta contra o então presidente Chirac. Jean-Marie perdeu de maneira acachapante, obtendo apenas 18% dos votos - contra 82% do então presidente.

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Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

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Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

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A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

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