Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Eleições 2022 na França

Pesquisa: 4 em cada dez eleitores de Mélenchon votaram em Macron no 2º turno

Encaminhar Enviar por e-mail

De acordo com levantamento da Ipsos, 42% votaram em Macron; 17% escolheram Le Pen; 17% votaram em branco e outros 24% se abstiveram

Rafael Targino

São Paulo (Brasil)
2022-04-24T19:53:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Levantamento divulgado pelo instituto Ipsos logo após o fechamento das urnas na França mostra que os eleitores do esquerdista Jean-Luc Mélenchon (França Insubmissa) no primeiro turno tiveram grande participação na reeleição do presidente Emmanuel Macron (A República em Marcha) no segundo turno deste domingo (24/04). 

De acordo com a pesquisa, quatro em cada dez eleitores (42%) votaram em Macron; 17% escolheram Marine Le Pen (Reagrupamento Nacional); 17% votaram em branco e outros 24% se abstiveram. Mélenchon ficou em terceiro lugar no primeiro turno, com 7,7 milhões de votos.


SIGA A APURAÇÃO OFICIAL


Por sua vez, a maior parte dos eleitores da direitista Valérie Pécresse (Republicanos) também se decidiu por Macron (53% contra 18% para Le Pen). Ela ficou em 5º lugar, com 1,68 milhão de votos. Já os eleitores de Éric Zemmour (Reconquista!), o outro extremista de direita que disputou a eleição, se decidiram em sua maioria por Le Pen (53%). Ele terminou o primeiro turno em 4º, com 2,5 milhões de votos.

Veja os números:

Made with Flourish

Se o gráfico não aparecer ou estiver ilegível, clique aqui


Logo após o primeiro turno, pesquisa semelhante apontava que 34% dos eleitores de Mélenchon votariam em Macron, 30% em Le Pen e outros 36% não informaram sua preferência.

'Nenhum voto em Le Pen'

Ao final do primeiro turno, em 10 de abril, Mélenchon pediu a seus eleitores que não votassem em Le Pen - mas não apoiou Macron.

'Nós sabemos em quem votar. Nós não podemos dar nenhum voto a Le Pen. Vocês não devem dar nenhum voto a Le Pen", afirmou. 

Em 2017, ele não havia dado nenhuma orientação aos eleitores. Na época, o partido França Insubmissa fez uma consulta online com militantes, que decidiram pela abstenção ou pelo voto em branco.

Neste domingo, Mélenchon falou em 'terceiro turno', por conta das eleições legislativas marcadas para 12 e 19 de junho. 

"O 'terceiro turno' começou e é essencial que as forças unidas da esquerda - a nova União Popular - consiga a maioria na Assembleia Nacional", disse. Caso isso ocorra, o próprio Mélenchon pode acabar virando primeiro-ministro.

O esquerdista comemorou a derrota de Marine Le Pen. "Ela foi vencida. A França claramente se recusou a confiar seu futuro nela, e isso é uma boa notícia para a unidade do nosso povo", afirmou.

Ao mesmo tempo, Mélenchon lembrou que Macron obteve um resultado pouco largo frente à opositora. "Emmanuel Macron se tornou o presidente com a pior eleição da Quinta República. A vitória dele flutua em um oceano de abstenções e votos nulos", disse.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Guerra na Ucrânia

Rússia diz que assumiu o controle total de Lugansk

Encaminhar Enviar por e-mail

Ministério da Defesa da Rússia afirma que suas tropas tomaram a cidade estratégica de Lysychansk, assegurando o controle da região de Lugansk, no leste da Ucrânia

Redação

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-07-03T20:53:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

A Rússia reivindicou neste domingo (03/07) o controle de toda a região de Lugansk, no leste da Ucrânia, após a conquista da cidade estratégica de Lysychansk, que foi palco de intensos combates.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, o titular da pasta, Serguei Shoigu, informou oficialmente "o comandante em chefe das Forças Armadas russas, Vladimir Putin, sobre a libertação da República Popular de Lugansk".

Mais tarde, o Estado-Maior da Ucrânia confirmou em um comunicado publicado no Facebook que as tropas ucranianas foram forçadas a se retirar de Lysychansk,

"Depois de intensos combates por Lysychansk, as Forças de Defesa da Ucrânia foram forçadas a se retirar de suas posições e linhas ocupadas", disse o comunicado.

"Continuamos a luta. Infelizmente, a vontade de aço e o patriotismo não são suficientes para o sucesso - são necessários recursos materiais e técnicos", disseram os militares.

Lysychansk era a última grande cidade sob controle ucraniano na região de Lugansk.

Na manhã deste domingo, o governador ucraniano da região de Lugansk, Serguei Gaidai, já havia sinalziado que as forças da Ucrânia estavam perdendo terreno em Lysychansk, uma cidade de 100.000 habitantes antes da guerra. "Os russos estão se entrincheirando em um distrito de Lysychansk, a cidade está em chamas", disse Gaidai no Telegram. "Eles estão atacando a cidade com táticas inexplicavelmente brutais", acrescentou.

A conquista de Lysychansk - se confirmada - pode permitir que as tropas russas avancem em direção a Sloviansk e Kramatorsk, mais a oeste, praticamente garantindo o controle da região, que já estava parcialmente nas mãos de separatistas pró-russos desde 2014.

Militärverwaltung der Region Luhansk/AP/dpa/picture alliance
Lysychansk está em ruínas após combates entre as forças russas e ucranianas

No sábado, um representante da "milícia popular de Lugansk" havia afirmado que os separatistas e as tropas russas haviam cercado completamente Lysychansk, algo que foi inicialmente negado pela Ucrânia

Explosões em cidade russa

Ainda neste domingo, a Rússia acusou Kiev de lançar mísseis na cidade de Belgorod, perto da fronteira entre os dois países.

"As defesas antiaéreas russas derrubaram três mísseis Totchka-U lançados por nacionalistas ucranianos contra Belgorod. Após a destruição dos mísseis ucranianos, os restos de um deles caíram sobre uma casa", informou o porta-voz do ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.

O governador da região, Viacheslav Gladkov, já havia anunciado anteriormente a morte de pelo menos três pessoas em explosões naquela cidade.

As acusações levantadas por Moscou foram divulgadas um dia depois de a Ucrânia denunciar o que chamou de "terror russo deliberado" em ataques na região da cidade ucraniana de Odessa.

Segundo autoridades militares e civis ucranianas, pelo menos 21 pessoas, incluindo um menino de 12 anos, foram mortas na sexta-feira por três mísseis russos que destruíram "um grande edifício" e "um complexo turístico" em Serhiivka, uma cidade na costa do Mar Negro, a cerca de 80 km de Odessa, no sul da Ucrânia.

"Isso é terror russo deliberado e não erros ou um ataque acidental com mísseis", denunciou o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, na noite de sexta-feira, enquanto as autoridades locais asseguraram que "não havia qualquer alvo militar" no local dos ataques.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados