O Ministério das Comunicações e Informações da Venezuela denunciou outra “sabotagem elétrica” contra o seu Sistema Elétrico Nacional (SEN) durante a madrugada desta sexta-feira (30/08).
Por meio de uma nota na plataforma de mensagens Telegram, a pasta indicou que o ataque contra a rede elétrica do país ocorreu por volta das 4h40 da manhã e “afetou o serviço em todo o território nacional, nos 24 estados” venezuelanos, incluindo a capital Caracas.
“Desde a madrugada, toda a Vice-Presidência Setorial de Serviços Públicos e a equipe da Corpoelec [estatal de energia do país], têm trabalhado intensamente para reverter esse impacto e restabelecer o serviço em todo o país”, declarou o ministro da Comunicação, Freddy Ñáñez.
Os setores responsáveis por restabelecer a energia identificaram os ataques durante a madrugada e trabalham para reverter a situação especialmente em Guri, principal área de onde a energia elétrica é gerada em todo o país, de acordo com Ñáñez.
O governo ainda ativou uma operação de contingência de transporte público em Caracas e Miranda “para que as pessoas que precisam chegar aos seus locais de trabalho possam viajar com tranquilidade”.
O ministro argumentou que esta situação “faz parte de uma agenda anunciada pelo fascismo e pelos setores recalcitrantes que simplesmente recusam que o país esteja se recuperando, e recusa que os venezuelanos tenham decidido em 28 de julho eleger um governo que permaneça ao lado do povo”, afirmou referindo-se à vitória de Nicolás Maduro nas eleições presidenciais, contestada pela oposição de extrema direita.
Nesse sentido, reiterou que mais uma vez a oposição, “com a sabotagem elétrica pretende repetir a sua agenda golpista” através de um plano liderado de forma pública e comunicacional por Edmundo González Urrutia e María Corina Machado.
O responsável ainda garantiu que “ninguém tirará a paz e a tranquilidade dos venezuelanos”.
O serviço elétrico da Venezuela também sofreu um ataque que prejudicou o fornecimento de energia em dez estados, inclusive, a capital Caracas, na última terça-feira (28/08).
O ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, denunciou que a ação era um “ataque terrorista” também perpetrado pela oposição de extrema direita contra o sistema elétrico do país.
Segundo Cabello, a ação decorre de opositores inconformados com a vitória nas urnas do presidente Nicolás Maduro, que foi reeleito em 28 de julho.
O governo venezuelano informou que o serviço foi restabelecido progressivamente e que as forças de segurança foram mobilizadas em algumas áreas para evitar qualquer contingência.
O ministro também garantiu que “a cada ação terrorista haverá uma resposta do governo bolivariano”.
(*) Com Sputnik, TeleSUR e VTV