Sexta-feira, 16 de maio de 2025
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O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, apresentou nesta quarta-feira (21/08) um informe que que nenhuma das 25 mortes registadas durante os protestos promovidos pela extrema direita desde o dia seguinte às eleições de julho foi causada por ação das forças de segurança do Estado.

O relatório mostra o resultado de investigações feitas sobre os incidentes ocorridos desde o dia 29 de julho, um dia após as eleições presidenciais vencidas pelo presidente Nicolás Maduro, que alcançou sua segunda reeleição.

A coalizão de extrema direita Plataforma Unitária, cujo candidato Edmundo González Urrutia ficou em segundo lugar, não reconhece esse resultado e tem realizado seguidos protestos no país desde então, buscando invalidar o pleito.

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Segundo Saab, as investigações do Ministério Público venezuelano mostram que 70% das vítimas foram mortas em ataques de grupos ligados a setores de extrema direita.

VTV
Procurador-geral da Venezuela indicou que grupos de extrema direita estão por trás da maioria das mortes ocorridas em protestos

“Podemos comprovar que ao menos 17 dos casos foram provocados pela ação desses grupos extremistas, e que quase todas essas vítimas eram pessoas que foram atacadas por não aderirem à causa pela qual eles estavam se manifestando”, explicou o procurador.

Além da apresentação do informe sobre os casos de violência registrados durante os protestos da oposição, o procurador-geral venezuelano também ofereceu uma atualização das investigações sobre os ataques hackers realizados contra as instituições venezuelanas desde o dia das eleições no país, em 28 de julho.

Segundo Saab, a ação teria sido encabeçada por um hacker conhecido como Astra, que assumiu a responsabilidade pelo ataque cibernético ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE), principal autoridade eleitoral da Venezuela, no momento em que se realizava a apuração das urnas eletrônicas.