A agência de inteligência venezuelana Hinterlaces publicou mais cedo neste domingo (28/07) uma pesquisa que aponta vitória de Nicolás Maduro, candidato progressista do Grande Polo Patriótico, nas eleições presidenciais que ocorrem no país.
Segundo a Hinterlaces, o atual presidente aparece com 54,57% dos votos, o que lhe garante a conquista para o terceiro mandato. Vale recordar que o mandatário do país é eleito através de um pleito direto e de turno único, ganha quem tiver o maior número de votos. Não há segundo turno.
Além disso, a Constituição venezuelana não impõe um limite de reeleições ao cargo de Chefe de Estado.
De acordo com a Hinterlaces, Edmundo González Urrutia, candidato da oposição pelo Plataforma Unitária, ficará em segundo lugar, com 42,82%.
🗳️ Elecciones Presidenciales 28 de Julio 🇻🇪
HINTERLACES
EXIT POLL / 12:00 mediodía📊 Participación proyectada: 61,5%
🔴Nicolás Maduro: 54,57%
🔵Edmundo González: 42,82%
⚪️Otros: 2,61% pic.twitter.com/PEtFijomsD— Hinterlaces (@Hinterlaces) July 28, 2024
A pesquisa também indicou que a participação popular no pleito será em torno de 61,5%. Na Venezuela, para votar, é preciso ter ao menos 18 anos e o voto não é obrigatório.
Por sua vez, a agência de análise de dados norte-americana Lewis & Thompson, em seu recorte até o meio dia deste domingo (horário local), indicou também vitória de Maduro com 55% contra 34% de Urrutia.
Respeito ao resultado
Maduro votou neste domingo em uma escola no centro de Caracas e disse estar confiante em sua vitória e do chavismo, enfatizando que “esta eleição está acontecendo em clima de paz e confiamos que seguirá assim até o final da jornada”.
Perguntado sobre a possibilidade de vitória eleitoral da oposição, Maduro afirmou que em um hipotético triunfo do candidato opositor Edmundo González, ele entregará o poder.
Na declaração, ele acrescentou uma provocação à oposição, ao lembrar que ele e outros sete candidatos assinaram o documento solicitado do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) se comprometendo em reconhecer o resultado da apuração oficial, e que González Urrutia foi um dos dois candidatos que não assinou esse documento.