O Governo da Venezuela anunciou nesta segunda-feira (29/07) a retirada do seu pessoal diplomático em sete países latino-americanos, em consequência do que descreveu como “ações e declarações de intromissão” por parte desses governos.
O comunicado lista o fechamento das missões diplomáticas venezuelanas na Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.
Todos os presidentes dos países citados fizeram declarações alinhadas com a dos líderes da Plataforma Unitária, setor de extrema direita que tem acusado uma suposta fraude nas eleições da Venezuela, mas sem apresentar provas documentais sobre isso até agora.
Segundo Caracas, a lista inclui “governos de direita subordinados a Washington e abertamente comprometidos com as mais sórdidas posturas ideológicas do fascismo internacional”.
“O Governo da República Bolivariana da Venezuela, diante deste precedente desastroso que ameaça a nossa soberania nacional, decide retirar pessoal diplomático das missões nos sete países mencionados”, esclarece o documento, assinado pelo chanceler venezuelano Yván Gil.
O anúncio do governo venezuelano também afirma que as nações identificadas “devem “retirar imediatamente os seus representantes do território venezuelano”.