A cantora e empresária Beyoncé doou US$ 4 milhões (equivalente a cerca de R$ 22,6 milhões pela cotação atual) para a campanha de Kamala Harris, que se consolidou oficialmente como candidata democrata à presidência dos Estados Unidos nesta terça-feira (06/08). O anúncio do apoio foi divulgado pelo site britânico Daily Mail, no domingo (04/08).
“Ela reservou US$ 4 milhões para doar para a campanha, e tem planos para doar ainda mais caso seja necessário. Beyoncé limpou sua agenda para participar de um evento de arrecadação de fundos para Kamala Harris”, relatou uma fonte entrevistada pelo portal, acrescentando que a artista tomou a decisão após ter conhecimento do chamado “Projeto 2025”, um conjunto de proposições da ala conservadora dos Estados Unidos que visa remodelar o governo norte-americano. As propostas foram desenvolvidas pela instituição de extrema direita Heritage Foundation.
Duas semanas antes, Beyoncé também chegou a conceder permissão à vice-presidente para que faça uso da sua faixa Freedom, um dos hits que consta no álbum Lemonade, como hino da campanha presidencial democrata.
“Ela sente que as apostas são muito altas e acredita na visão de Kamala para a América”, disse a fonte ao Daily Mail.
A campanha de Kamala tem recebido doações massivas em tempo recorde. Em julho, a então pré-candidata conseguiu arrecadar para sua campanha US$ 310 milhões (R$ 1,78 bilhão), mais que o dobro dos 138,7 milhões (R$ 798 milhões) conquistados pelo seu adversário Donald Trump, do Partido Republicano, no mesmo período.
Na última sexta-feira (02/08), Kamala garantiu que seria a candidata de seu partido para concorrer nas eleições presidenciais em novembro, tratando-se de uma definição relâmpago em menos de duas semanas depois do anúncio da desistência do presidente Joe Biden à reeleição pela Casa Branca.
Nos dois dias seguintes à decisão do mandatário, em 21 de julho, a vice-presidente conseguiu liderar o favoritismo como pré-candidata pelo Partido Democrata. Em menos de 48 horas, ela obteve o endosso de governadores dos estados considerados “chave” para o processo eleitoral norte-americano, além de sua campanha ter arrecadado uma cifra histórica de US$ 100 milhões (equivalente a R$ 559 milhões).
(*) Com Ansa