Biden desmente desistência na corrida eleitoral e promete voltar à campanha ‘na semana que vem’

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira (19/07) que está ansioso para voltar à campanha eleitoral “na semana que vem”, desmentindo os rumores sobre um possível plano de desistência de candidatura, como foram relatados em uma reportagem veiculada pelo portal norte-americano Axios. O próprio porta-voz da Casa Branca, Andrew Bates, garantiu que essa hipótese está “errada”.

“Estou ansioso para retomar a campanha eleitoral na semana que vem para seguir expondo a ameaça da agenda do Projeto 2025 de Trump, enquanto defendo meu próprio histórico e a visão que tenho para a América”, disse o democrata, em comunicado.

A emissora local NBC informou que Dan Kanninen, um dos diretores da campanha de Biden, garantiu que o presidente vai concorrer à Casa Branca e será oficializado como candidato “dentro de algumas semanas”.

“Joe Biden deixou mais do que claro: ele está nesta corrida e ele está nela para ganhar. Além disso, não há nenhum plano para um candidato alternativo. Em poucas semanas, Joe Biden será o candidato oficial. Já passou da hora de pararmos de brigar. A única pessoa que ganha quando lutamos é Donald Trump”, escreveu Kanninen, em nota, acrescentando que o desempenho do mandatário no último debate “não pesou no apoio daqueles que decidirão as eleições”.

O mandatário de 81 anos, que recentemente testou positivo para a Covid-19, segue isolado em Rehoboth Beach, em Delaware, e está melhorando, embora apresente sintomas da doença, de acordo com seu médico.

Biden também voltou a criticar seu adversário na corrida eleitoral, o ex-presidente Donald Trump. O chefe de Estado declarou que o republicano não apresentou “nenhum plano para melhorar a vida dos norte-americanos” durante a convenção, além de dizer que sua visão para o futuro é “sombria”.

Em rede social, o democrata ainda compartilhou trechos dos discursos de Trump durante a Convenção Republicana e o acusou de “querer se tornar um ditador”.  

(*) Com Ansa