Uma recente pesquisa obtida pela emissora norte-americana CNN revelou nesta quarta-feira (17/07) que o atual presidente dos Estados Unidos Joe Biden está perdendo espaço em 14 estados-chave para o ex-mandatário e candidato Donald Trump antes das eleições presidenciais de novembro.
O levantamento, que foi conduzido pelo instituto de pesquisas BlueLabs e financiado pelo Partido Democrata, compilou a opinião de eleitores norte-americanos após o debate pré-eleitoral no fim de junho, durante o qual o democrata manifestou confusão e incoerência em suas falas.
A pesquisa mostra que Trump está ultrapassando Biden no Arizona, Geórgia, Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, os cinco estados em que o democrata derrotou o republicano nas eleições de 2020. Além disso, as pessoas em Nevada, Colorado, Minnesota, Maine, Novo México, Virgínia, New Hampshire e uma parte de Nebraska também estão perdendo a confiança no presidente em exercício.
De acordo com os dados levantados, quase todos os outros democratas incluídos no questionário estão à frente de Biden nos estados decisivos. Os quatro mais populares são o senador do Arizona, Mark Kelly, o governador de Maryland, Wes Moore, o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro, e a governadora de Michigan, Gretchen Whitmer.
Fracasso no debate
O presidente norte-americano Joe Biden, de 81 anos, apresentou confusão e incoerência em seus posicionamentos durante o seu primeiro debate com o candidato republicano Donald Trump, de 78 anos, reforçando as preocupações constantes sobre as suas capacidades cognitivas.
O mau desempenho do mandatário em 27 de junho levou alguns políticos democratas e doadores a pedirem pela remoção de sua candidatura.
Entre seus correligionários no Congresso, surgiram apelos crescentes para que outro candidato fosse nomeado e substituísse Biden após seu fracasso no debate. No entanto, até o momento, o presidente afirma que pretende permanecer na disputa eleitoral e pede por “união” para derrotar Trump.
O segundo debate entre os candidatos à Casa Branca está marcado para 10 de setembro.
(*) Com Sputnik News