Domingo, 15 de junho de 2025
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A candidata do Partido Democrata, Kamala Harris, destaca-se como favorita entre os eleitores latinos nos sete principais estados para a decisão presidencial nos Estados Unidos, segundo uma pesquisa publicada nesta terça-feira (15/10) pela Federação Hispânica e Fundação Vitória Latina.

Os números mostram que, nos chamados estados-chave: Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Carolina do Norte, Arizona e Nevada, Harris tem 62% dos votos latinos, enquanto o ex-presidente e candidato do Partido Republicano, Donald Trump, conta apenas com 34%.

Da mesma forma, os resultados mostraram que 71% dos eleitores latinos nos EUA têm intenção de votar, especialmente nos estados mencionados, onde Harris apresenta vantagem sobre Trump.

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Outro dado trazido pela pesquisa é que 60% dos entrevistados registraram maior interesse em votar nas eleições presidenciais pela entrada de Harris na corrida.

Kamala Harris/X
60% dos entrevistados registraram maior interesse em votar nas eleições presidenciais após entrada de Harris na corrida eleitoral

“Nossa esperança é que com esta pesquisa possamos reformular como o poder dos eleitores latinos é percebido, tanto a nível nacional como estadual. No entanto, o mais importante é que ajudemos a nossa própria comunidade a chegar às urnas”, afirmou nesta quarta-feira (16/10) o presidente da Federação Hispânica, Frankie Miranda.

Pesquisas anteriores mostraram a popularidade de Harris entre os cidadãos latinos. Com uma amostra de 1.900 entrevistados, 60% escolheram a candidata democrata em vez de Trump.

Apesar de numerosas sondagens os mostrarem virtualmente empatados, as declarações de Harris sobre questões como o custo de vida da classe trabalhadora e a emigração impactam o voto da comunidade. Contudo, os cidadãos latinos e afro-americanos temem que os erros do atual presidente Joe Biden se repitam durante um eventual mandato de Harris.

Outras questões de interesse geral para o eleitorado latino norte-americano são o aborto, a inflação, o emprego, a habitação e o acesso aos cuidados de saúde.

(*) Com TeleSUR