O Irã rechaçou conspirações envolvendo planos para matar o ex-presidente republicano e, agora, candidato à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, após o canal norte-americano CNN ter noticiado, nesta terça-feira (16/07), que Washington teria recebido informações sobre uma possível articulação iraniana para vingar o assassinato do general Qassem Soleimani.
Em um comunicado à Reuters, a missão do Irã nas Nações Unidas em Nova York repudiou o veículo jornalístico e considerou que “essas acusações são infundadas e maliciosas”.
“Do ponto de vista da República Islâmica do Irã, Trump é um criminoso que deve ser processado e punido em tribunal por ordenar o assassinato do general Soleimani. Mas o Irã escolheu o caminho legal para levá-lo à justiça”, esclareceu a nota.
De acordo com a emissora CNN, o Serviço Secreto dos Estados Unidos teria intensificado as medidas de segurança em torno de Trump após receber informações sobre um complô iraniano para tentar assassinar o magnata de 78 anos.
A informação inicialmente veiculada pelo canal norte-americano sobre um suposto plano originado no país persa não teria relações com o atentado contra o ex-presidente ocorrido no último sábado (13/07), durante um comício na cidade de Butler, no estado da Pensilvânia.
Por muitas vezes, o Teerã ameaçou se vingar pela morte do general de alto escalão, Qassem Soleimani, comandante da Guarda Revolucionária Islâmica, que foi assassinado por ataques militares norte-americanos, em janeiro de 2020.
Trump fará primeiro comício após atentado
O candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos anunciou na tarde desta terça-feira que realizará no próximo sábado (20/07) seu primeiro comício após ter sido alvo de um disparo, que passou de raspão em sua orelha direita, enquanto discursava em evento eleitoral na Pensilvânia.
O comício será em Grand Rapids, no Michigan, e contará com a presença do vice em sua chapa, o senador de Ohio J.D. Vance.
(*) Com Ansa