Pelo menos seis “democratas-chave” nos Estados Unidos declararam apoio à candidatura da vice-presidente Kamala Harris, pela manhã desta segunda-feira (22/07), para disputar as eleições presidenciais de novembro contra o republicano Donald Trump.
Tratam-se dos governadores JB Pritzker, de Illinois; Gretchen Whitmer, de Michigan; Tim Walz, de Minnesota; Wes Moore, de Maryland, Andy Beshear, do Kentucky; e Tony Evers, de Wisconsin, que lidera um importante estado para a corrida eleitoral.
Já na noite anterior, logo após o presidente norte-americano Joe Biden ter anunciado sua desistência à reeleição pela Casa Branca e indicado a vice em seu lugar, governadores “cotados como principais candidatos à Presidência”, segundo o jornal The Wall Street Journal (WSJ), também endossaram a candidatura de Kamala. São eles: Gavin Newsom, da Califórnia; Josh Shapiro, da Pensilvânia; e Phil Murphy, de Nova Jersey.
“Com a nossa democracia e o nosso futuro em jogo, ninguém é melhor para processar o caso contra a visão sombria de Donald Trump e guiar o nosso país numa direção mais saudável do que a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris”, escreveu Newsom na plataforma X, na noite de domingo (21/07).
Tough. Fearless. Tenacious.
With our democracy at stake and our future on the line, no one is better to prosecute the case against Donald Trump’s dark vision and guide our country in a healthier direction than America’s Vice President, @KamalaHarris.
— Gavin Newsom (@GavinNewsom) July 21, 2024
Quando a desistência de Biden foi anunciada, o WSJ revelou que Kamala teria entrado em contato com pelo menos três governadores democratas, que foram mencionados como potenciais companheiros de chapa em sua possível disputa contra Trump. Entre os nomes estão os governadores Shapiro e Beshear, que já se manifestaram favoráveis à vice, e Roy Cooper, da Carolina do Norte.
Segundo o jornal The New York Times (NYT), “todos eles são vistos como detentores de ambições políticas mais elevadas”. O veículo também avalia que “o apoio de Pritzker talvez seja o mais significativo”, uma vez que ele era um dos “mais frustrados com a insistência do presidente Biden em permanecer na disputa” e no domingo ter ordenado para que “não apoiem Harris”.