O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, escolheu a advogada e ex-procuradora-geral da Flórida Pam Bondi como chefe do Departamento de Justiça em seu novo governo.
A decisão foi tomada após a desistência do ex-congressista Matt Gaetz, primeira opção do magnata republicano, devido a acusações de participar de esquema de tráfico sexual contra menores de idade.
Pelo X (antigo Twitter), Gaetz disse que teve “excelentes reuniões com senadores” do país, isso por que a nomeação dele ainda teria que ser aprovada pelo Senado. Na postagem, o ex-parlamentar disse que sua indicação ao cargo tornou uma “distração injusta” para o “trabalho crítico da transição” do governo Joe Biden a Trump.
“Continuo totalmente comprometido em ver Donald Trump como o presidente mais bem-sucedido da história. Serei eternamente honrado pelo fato do presidente Trump ter me nomeado para liderar o Departamento de Justiça e tenho certeza de que ele salvará a América”, disse.
Agora nomeada para o cargo, Bondi foi procuradora-geral da Flórida entre 2011 e 2019 e atualmente preside um think tank de direita que colabora com a equipe de transição de Trump.
“Como procuradora-geral da Flórida, Bondi lutou para conter o tráfico de drogas e reduzir o número de vítimas causadas pela overdose de fentanil. Ela fez um trabalho incrível”, escreveu o presidente eleito em sua rede social Truth.
Em seu período como procuradora-geral da Flórida, ela atraiu atenção nacional pelas tentativas de solapar o Obamacare, programa do ex-presidente Barack Obama para facilitar o acesso a planos de saúde, e pela decisão de apresentar um programa na Fox durante o exercício de cargo.
Bondi também colaborou com a defesa de Trump em seu primeiro processo de impeachment, entre 2019 e 2020, por suspeitas de pedir interferência da Ucrânia na eleição de 2020. Como chefe do Departamento de Justiça, ela será a procuradora-geral dos EUA.
“Por muito tempo o Departamento de Justiça foi usado contra mim e outros republicanos. Agora não mais. Pam o devolverá a seu princípio de combater o crime e tornar a América segura”, acrescentou.
(*) Com Ansa.